Comitê faz debate em Prefeitura ocupada
O Comitê em Defesa de Atalaia, coordenado pelo MST e pelo Sindicato dos Educadores de Atalaia (Seata), realiza um Fórum Popular na Prefeitura que ocupam desde segunda-feira (6). Eles debatem salários atrasados dos educadores e dos servidores, melhoria e manutenção das estradas de acesso aos assentamentos da região, iluminação pública e abastecimento de água. Autoridades foram convidadas
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Alagoas247 - Trabalhadores rurais Sem Terra e servidores da educação de Atalaia realizaram um Fórum Popular recebendo toda a população do município na Prefeitura para discutirem amplamente os problemas que a cidade enfrenta.
Entre as pautas dos professores estão os salários atrasados dos educadores e dos servidores já aposentados pelo município. Ainda, há demandas de melhoria e manutenção das estradas de acesso aos assentamentos da região e melhoria na iluminação pública e abastecimento de água, reivindicações antigas dos manifestantes.
Com convocação do Comitê em Defesa de Atalaia, diversas autoridades da região foram convidadas para ouvirem as reivindicações do povo na Câmara. Entre os convidados está o prefeito da cidade, Manoel da Silva Oliveira, o "Mano" (PTB), além da representação do Ministério Público Estadual.
O Comitê, que é coordenado pelo MST e pelo Sindicato dos Educadores de Atalaia (Seata), ocupa desde a manhã de segunda-feira (06/01) os prédios da câmara de vereadores e a prefeitura do município, onde entregaram as pautas de reivindicação ao gabinete do prefeito.
Para Margarida Silva, do MST, o Fórum será um espaço importante para ampliar o diálogo com a população atalaiense. "Desde que ocupamos a prefeitura e a câmara estamos passando em diversas casas da cidade convocando o povo para levar sua revolta para o Fórum, além de explicar os motivos da nossa mobilização", destacou.
"Para Atalaia sair dessa situação é preciso que o povo acorde e perceba o caos que a nossa cidade está vivendo. Somente na zona rural do município, temos um complexo de 16 assentamentos e a prefeitura não consegue atender as demandas básicas dos trabalhadores rurais", denunciou Margarida.
Fábio Cirilo, presidente do Seata, ressaltou o feito histórico da aliança dos trabalhadores de Atalaia. "A história nos mostra que somente com luta conseguimos conquistas reais, e esse movimento popular e de base que estamos vivenciando hoje, está ensinando para a população da cidade a lutar por seus direitos básicos. Esse é um marco histórico para Atalaia".
Com gazetaweb.com e assessoria
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