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"Congresso não pode seguir um chantagista"

O secretário nacional de Finanças do PT, Márcio Macêdo, afirmou, nesta sexta (4), que “não acredita que os deputados e senadores do Brasil vão querer entrar para a história por terem apoiado um processo de impeachment arbitrário, seguindo a orientação de um chantagista sem condições éticas e morais, contra uma presidente íntegra e honesta”; ex-deputado federal, ele defendeu que os movimentos sociais, estudantis, sindicatos, entidades da sociedade civil, militantes petistas e partidos aliados “lutem contra o golpe que querem dar na democracia brasileira”; “O meu sentimento é de indignação. Eu estarei nas ruas. Não me acovardarei”, avisou

O secretário nacional de Finanças do PT, Márcio Macêdo, afirmou, nesta sexta (4), que “não acredita que os deputados e senadores do Brasil vão querer entrar para a história por terem apoiado um processo de impeachment arbitrário, seguindo a orientação de um chantagista sem condições éticas e morais, contra uma presidente íntegra e honesta”; ex-deputado federal, ele defendeu que os movimentos sociais, estudantis, sindicatos, entidades da sociedade civil, militantes petistas e partidos aliados “lutem contra o golpe que querem dar na democracia brasileira”; “O meu sentimento é de indignação. Eu estarei nas ruas. Não me acovardarei”, avisou (Foto: Valter Lima)
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Sergipe 247 - O secretário nacional de Finanças do PT, Márcio Macêdo, afirmou, nesta sexta-feira (4), que “não acredita que os deputados e senadores do Brasil vão querer entrar para a história por terem apoiado um processo de impeachment arbitrário, seguindo a orientação de um chantagista sem condições éticas e morais, contra uma presidente íntegra e honesta”. Ex-deputado federal, ele defendeu que os movimentos sociais, estudantis, sindicatos, entidades da sociedade civil, militantes petistas e partidos aliados “lutem contra o golpe que querem dar na democracia brasileira”. “O meu sentimento é de indignação. Eu estarei nas ruas. Não me acovardarei”, avisou.

Entrevistado na rádio Ilha FM, de Aracaju (SE), Márcio Macêdo foi duro nas críticas ao presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Alguém que está com as mãos enlameadas quer sujar a trajetória política de uma mulher contra quem não há qualquer indicio de corrupção ou malfeito”, disse. “Cunha age por insanidade e por vingança. Ele tem ação revanchista, pois se sente ameaçado em seus interesses pessoais e em seu futuro político. Não tem legitimidade. Ele tenta esconder o processo que está passando atrás do impeachment”, complementou.

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O secretário de Finanças também condenou o apoio dado pelo PSDB ao processo, sobretudo pelo presidente nacional da sigla, senador Aécio Neves. Márcio Macêdo lembrou que o avô do tucano, Tancredo Neves, de quem o parlamentar se diz “herdeiro político”, esteve ao lado de Getúlio Vargas e de João Goulart, em momentos nos quais o país esteve sob tentativas golpistas.

“Aécio deveria seguir o exemplo do avô dele. Tancredo esteve ao lado de Getúlio e de João Goulart. Quando o presidente da Câmara declarou aberta a vaga da Presidência da República, naquela manobra na qual tentaram dar um verniz constitucional para o golpe militar, Tancredo se levantou e gritou ‘Canalhas, canalhas, vocês estão dando um golpe’. Aécio deveria seguir o exemplo do avô. Ele não deveria participar desta canalhice”, opinou.

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Na entrevista, Márcio Macêdo destacou as iniciativas que ganham corpo em toda a sociedade contra o impeachment. Ele citou a Carta dos Governadores do Nordeste, a posição da CNBB, as declarações das OABs, o Manifesto da CUT, além das declarações do governador do Rio, Fernando Pezão, e do prefeito carioca Eduardo Paes. O petista também ressaltou a nota divulgada pelo governador de Sergipe, Jackson Barreto (PMDB).

“A sociedade está se organizando. Os setores estão se mobilizando e se insurgindo, para preservar a democracia, o Estado de Direito e a Constituição. O que está em jogo não é o mandato da presidente Dilma. É a nossa jovem democracia. Não podemos permitir que um homem com as características como as Eduardo Cunha leve o país inteiro à bancarrota. Como cidadão, que preza e ama o seu país, estou indignado. Eu vou estar na luta pela democracia. Não quero que minha biografia seja manchada pela covardia de quem não lutou contra um golpe de Estado como o que querem aplicar no Brasil”, reforçou.

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Sobre os argumentos utilizados no pedido de impeachment, Márcio explicou que as pedaladas fiscais não mais existem no contexto das finanças do país neste ano, uma vez que o Congresso aprovou no início da semana a mudança no Orçamento, com o estabelecimento de uma nova meta fiscal, o que inviabiliza a principal tese do pedido que foi aceito por Cunha.

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