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Contra o impeachment, MST fecha rodovias em PE

Militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) fecharam sete trechos de rodovias no Estado de Pernambuco em protesto contra o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT), a ser votado na Câmara dos Deputados domingo (17); manifestações também lembraram os 20 anos do massacre de Eldorado dos Carajás (PA); "Não só o MST, mas a Frente Brasil Popular tem realizado várias ações de formação e diálogo com a sociedade em defesa de democracia, contra o golpe, e não poderia ser diferente esse dia porque está se aproximando a votação e achamos importante reafirmar nossa posição e continuar esse processo de luta", disse Maria Gomes, da direção estadual do MST

Militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) fecharam sete trechos de rodovias no Estado de Pernambuco em protesto contra o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT), a ser votado na Câmara dos Deputados domingo (17); manifestações também lembraram os 20 anos do massacre de Eldorado dos Carajás (PA); "Não só o MST, mas a Frente Brasil Popular tem realizado várias ações de formação e diálogo com a sociedade em defesa de democracia, contra o golpe, e não poderia ser diferente esse dia porque está se aproximando a votação e achamos importante reafirmar nossa posição e continuar esse processo de luta", disse Maria Gomes, da direção estadual do MST (Foto: Paulo Emílio)
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Sumaia Villela, correspondente da Agência Brasil  - Sete trechos de rodovias de Pernambuco foram bloqueadas, hoje, por militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O protesto marcou o posicionamento contra o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT), a ser votado na Câmara dos Deputados domingo (17). As manifestações também lembraram os 20 anos do massacre de Eldorado dos Carajás (PA).

Os bloqueios começaram às 9h. A BR-232 foi ocupada em trechos dos municípios de Glória do Goitá, Pesqueira e Moreno. A BR-101 foi bloqueada em São Lourenço da Mata, região metropolitana do Recife. Além disso, em duas rodovias estaduais houve protestos: a PE-041, em Passira; e a PE-316, em Floresta e Petrolândia.

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De acordo com Maria Gomes, da direção estadual do MST, um dos motivos para as manifestações é o posicionamento contra o impeachment. "Não só o MST, mas a Frente Brasil Popular tem realizado várias ações de formação e diálogo com a sociedade em defesa de democracia, contra o golpe, e não poderia ser diferente esse dia porque está se aproximando a votação e achamos importante reafirmar nossa posição e continuar esse processo de luta", disse hoje.

Os bloqueios de rodovia também fazem parte de uma agenda pré-definida para o chamado Abril Vermelho, mês em que estão marcadas várias atividades do MST em defesa de pautas relacionadas ao meio rural. "É em denúncia da paralisação da reforma agrária, do processo de criminalização dos movimentos sociais e de luta contra a perda de direitos adquiridos", afirma, lembrando o protesto contra a impunidade no massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará.

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"Esse massacre já completa 20 anos e ninguém foi penalizado. Não houve justiça para os 19 companheiros assassinados brutalmente em 1996", disse Maria Gomes. Em outros anos, os atos lembrando o crime ocorreram no dia 17 de abril, data dos homicídios. Na ocasião, sem-terra que estavam acampados na região realizaram uma marcha em protesto contra a demora na desapropriação de terras e bloquearam a [rodovia] PA-150. Os assassinatos foram cometidos numa ação da Polícia Militar para desobstruir a estrada - a maioria das mortes teve característica de execução, inclusive com uso de arma branca.

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Nos atos desta sexta-feira em Pernambuco, os trabalhadores sem-terra usaram pneus, madeira e fogo para impedir a passagem nos dois sentidos das rodovias, que começaram a ser desbloqueadas por iniciativa própria do movimento. A última a ser desimpedida foi a BR-232, por volta das 11h.

Outro protesto está marcado para às 16h, em Caruaru. O MST se junta a outras organizações do campo e entidades que compõem a Frente Brasil Popular para um ato contra o impeachment. No Recife, no mesmo horário, está prevista a montagem de acampamento contra o impeachment. Será na Praça do Derby, zona central da cidade. A previsão é manter a vigília até a votação do processo na Câmara, no domingo (17).

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