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Copasa: não haverá racionamento de água

A presidente da Copasa, Sinara Meireles, anuncio que não haverá racionamento na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); de acordo com a presidente, a economia de 13,4% no consumo de água feita pela população, média atingida no período de janeiro a julho deste ano, foi um dos fatores decisivos para que a medida fosse evitada; os outros fatores foram a ação do governo que, com transparência e agilidade, criou uma força-tarefa para buscar soluções para o problema, e as chuvas de maio e junho

A presidente da Copasa, Sinara Meireles, anuncio que não haverá racionamento na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); de acordo com a presidente, a economia de 13,4% no consumo de água feita pela população, média atingida no período de janeiro a julho deste ano, foi um dos fatores decisivos para que a medida fosse evitada; os outros fatores foram a ação do governo que, com transparência e agilidade, criou uma força-tarefa para buscar soluções para o problema, e as chuvas de maio e junho (Foto: Leonardo Lucena)
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presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Sinara Meireles, anunciou nesta segunda-feira (10/8) que não haverá racionamento na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). De acordo com a presidente, a economia de 13,4% no consumo de água feita pela população, média atingida no período de janeiro a julho deste ano, foi um dos fatores decisivos para que a medida fosse evitada. Os outros fatores foram a ação do governo que, com transparência e agilidade, criou uma força-tarefa para buscar soluções para o problema, e as chuvas de maio e junho.

“A resposta da população ao chamado da Copasa para o consumo consciente foi imediata e extremamente positiva. Hoje, depois de seis meses, podemos anunciar que os esforços não foram em vão. Baseado em dados técnicos e, principalmente, no esforço de economia feito pelos moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte, podemos afirmar: não haverá racionamento de água. O Governo de Minas Gerais, a Copasa e a população estão vencendo a crise hídrica’’, afirmou.

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No entanto, a presidente da Copasa lembrou que a população ainda precisa conter o consumo durante o período seco. “Não é hora de relaxar. Até setembro será importante que a economia continue”, ressaltou. Sinara Meireles também destacou a importância das obras feitas pelo Governo de Minas Gerais e Copasa e o aumento das chuvas em relação ao ano passado, fundamentais para superar a possibilidade de desabastecimento. Em junho, a Copasa já havia descartado a possibilidade de cobrança de tarifa de contingência.

Segundo os dados atualizados da companhia, caso a economia feita pela população se mantenha e os índices pluviométricos sejam os mesmos do ano passado, entre agosto e novembro, o Sistema Paraopeba, responsável pelo abastecimento da RMBH, chegará em dezembro com cerca de 20% de sua capacidade - ou seja, com um volume de água suficiente para abastecer a população até a conclusão das obras no Sistema Paraopeba.

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Garantia de abastecimento

Em dezembro deste ano, o Governo de Minas Gerais vai inaugurar uma importante obra para bombear 5.000 litros de água por segundo do Rio Paraopeba, em Brumadinho, para a Estação de Tratamento do Rio Manso, que pertence ao Sistema Paraopeba.

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A intervenção vai viabilizar a distribuição de água para a população da RMBH enquanto os reservatórios do Sistema Paraopeba serão poupados, o que permitirá o armazenamento de água para o período seco. Essa obra, iniciada em junho, foi planejada para garantir o abastecimento de água para os moradores da RMBH para os próximos anos.

Histórico

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O Governo de Minas Gerais, empossado em janeiro, e a população da RMBH foram surpreendidos no começo de 2015 com a informação do risco real de desabastecimento de água. Na ocasião, o Sistema Paraopeba operava com apenas 30% de sua capacidade. As projeções técnicas indicavam que, naquele ritmo, mantendo-se as condições pluviométricas e o consumo do ano anterior, os reservatórios chegariam em julho com 3% de sua capacidade.

O racionamento só poderia ser evitado com economia de água, planejamento, transparência, obras e com chuvas mais significativas do que as ocorridas no ano anterior. Desde então, uma série de medidas foi colocada em prática pela Copasa, com destaque para a campanha “Cada Gota Conta” e o programa Caça Gotas, composto por equipes especializadas em conter vazamentos. O programa diminuiu em 56% o tempo para correção de vazamentos de água em Belo Horizonte.

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A Copasa efetuou ainda obras que aumentaram em 400 litros por segundo a capacidade de transferência da água produzida pelo Sistema Rio das Velhas para a área atendida pelo Sistema Paraopeba, o suficiente para abastecer uma população de 746 mil habitantes. Por fim, em 2015, choveu mais que em 2014. Os dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam que a precipitação até julho de 2015 alcançou 798,6 mm, quantidade 55% superior ao mesmo período de 2014, que foi de 516,0 mm.

Fonte: Secom

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