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Correia: ‘há exatos dois anos foi um dos dias mais vergonhosos da nação’

No dia em que o golpe completa dois anos (17/04/2018), o deputado estadual Rogério Correia (PT) enumerou alguns fatos como "sessão chefiada por Eduardo Cunha, um insuspeito ladrão; um voto, o do deputado Bolsonaro, com elogio público a um torturador declarado; Uma deputada que disse “sim, sim, sim” ao golpe e no dia seguinte viu o marido prefeito preso por corrupção"

Rog�rio Correia (deputado estadual PT/MG) (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - No dia em que o golpe contra Dilma Rousseff completa dois anos (17/04/2018), o deputado estadual Rogério Correia (PT) afirmou classificou esta data como o "dia da vergonha" e enumerou alguns fatos para criticar o impeachment, conforme publicação no Facebook:

- Uma sessão chefiada por Eduardo Cunha, um insuspeito ladrão;

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- Um voto, o do deputado Bolsonaro, com elogio público a um torturador declarado;

- Justificativas em vão para a “família” e para “Deus”, citados impunemente;

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- Uma chuva de confetes disparada por um deputado da ultradireita, auto-tatuador de araque e com inúmeros problemas na Justiça;

- Uma deputada que disse “sim, sim, sim” ao golpe e no dia seguinte viu o marido prefeito preso por corrupção.

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De acordo com o deputado, "há exatos dois anos, um dos dias mais vergonhosos da nação". "Pelo qual já pagamos caro, e pelo qual ainda pagamos. Que seja breve o dia dessa turma deixar o altar a que se impuseram não pelo voto, mas pelo golpe!".

Em 2016, uma perícia realizada por técnicos do Senado Federal à comissão do impeachment conclui que Dilma não praticou as chamadas "pedaladas fiscais". O documento, assinado por três técnicos, observa que não houve ação de Dilma no atraso do repasse de R$ 3,5 bilhões do Tesouro ao Banco do Brasil para o Plano Safra, uma das acusações que constam no pedido de impeachment contra a presidente.

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"Pela análise dos dados, dos documentos e das informações relativos ao Plano Safra, não foi identificado ato comissivo da Exma. Sra. Presidente da República que tenha contribuído direta ou imediatamente para que ocorressem os atrasos nos pagamentos", diz trecho do laudo (leia aqui).

O Ministério Público Federal também inocentou a então presidente, ao dizer que a "pedalada" fiscal envolvendo o Plano Safra, um dos motivos que baseiam o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff no Senado, não é operação de crédito, nem crime.

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O procurador da República Ivan Cláudio Marx, responsável pelo caso aberto no MP do Distrito Federal, pediu arquivamento do inquérito. Em sua decisão, Marx levantou suspeitas sobre "eventuais objetivos eleitorais" com as "pedaladas" e afirmou que o caso "talvez represente o passo final na infeliz transformação do denominado 'jeitinho brasileiro' em 'criatividade maquiavélica'" (veja aqui).

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