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Correia ironiza: nada importa, desde que se salve um tucano da prisão

O deputado estadual Rogério Correia (PT) fez um alerta para a seletividade judicial no Brasil, após o MP, mas o da Suíça, enviar para o Brasil detalhes sobre as contas que o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, operador do PSDB, manteve no país europeu; "Nada importa, desde que se salve um tucano da prisão, mesmo que comprovadamente corrupto", disse o parlamentar 

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Minas 247 – O deputado estadual Rogério Correia (PT) fez um alerta para a seletividade judicial no Brasil, após o Ministério Público, mas o da Suíça, enviar para as autoridades brasileiras detalhes sobre as contas que o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, operador do PSDB, manteve no país europeu. Com esse protocolo, equivalente a uma quebra de sigilo bancário no Brasil, a Justiça pretende descobrir quem fez depósitos e quem recebeu recursos de Paulo Preto.

“Boa notícia, claro, mas não devemos nos entusiasmar. É preciso saber o que farão os procuradores e Judiciário brasileiros com as informações. Pode ser que dê em nada. Ou, se der algo, pode ser que seja daqui a alguns anos, depois que o caso prescrever. Nada importa, desde que se salve um tucano da prisão, mesmo que comprovadamente corrupto”, disse o parlamentar no Facebook.

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Segundo Correia, “Paulo Vieira de Souza, cujo nome de guerra no PSDB é Paulo Preto, é um conhecido operador financeiro das campanhas tucanas”. “Tem, comprovadamente, contas em paraísos fiscais. Chegou a ser preso, mas ficou poucos dias e foi solto pelo Judiciário – sem um pingo de protesto de William Bonner, do general Villasboas ou procurador Dallagnol, diga-se de passagem”, continuou.

“Mas Paulo Preto, enfim, está sendo incomodado pelo Ministério Público. Pena que é o MP da Suíça. Ele decidiu enviar para as autoridades brasileiras detalhes sobre as quatro contas que o ex-diretor da Dersa manteve naquele país. Com essa documentação, equivalente a uma quebra de sigilo bancário no Brasil, será possível saber quem fez depósitos e quem recebeu recursos de Paulo Preto”, acrescentou.

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Segundo o jornal Folha de S. Paulo, há precedentes para o caso. "Foi quando documentos desse tipo chegaram ao Brasil que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa decidiu fazer o primeiro acordo de delação premiada da Operação Lava Jato, em 2014, revelando o esquema criminoso que vigorava na estatal."

Sobre os valores das contas de Paulo Preto, a reportagem destacou que "o saldo das contas do ex-diretor da Dersa era de 35 milhões de francos suíços quando ele decidiu transferir os recursos para Bahamas, no Caribe, no início de 2017. O montante corresponde atualmente a R$ 144,3 milhões."

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