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Corrente do PT critica a sigla e defende mudanças

Tendência interna do PT, Esquerda Popular Socialista (EPS) emitiu uma resolução com uma série de equívocos que contribuíram para o massacre ao qual a sigla está sendo submetida pela 'elite burguesa do país'; deputado Valmir Assunção (BA) avalia que é preciso "resgatar a condição de polo aglutinador da esquerda que o PT já teve"; deputado João Daniel (SE) diz que o partido sofre por erros que não foram da totalidade do coletivo, como paralisar a reforma agrária e não ter feito a democratização da mídia; dirigente nacional da sigla, Sheila Oliveira afirma que "o partido precisa lutar pelas reformas política e eleitoral; vice-presidenta da UNE e militante do PT e da EPS, Taíres Santos diz que é preciso reforçar o que o governo Temer nunca será: democrático

Tendência interna do PT, Esquerda Popular Socialista (EPS) emitiu uma resolução com uma série de equívocos que contribuíram para o massacre ao qual a sigla está sendo submetida pela 'elite burguesa do país'; deputado Valmir Assunção (BA) avalia que é preciso "resgatar a condição de polo aglutinador da esquerda que o PT já teve"; deputado João Daniel (SE) diz que o partido sofre por erros que não foram da totalidade do coletivo, como paralisar a reforma agrária e não ter feito a democratização da mídia; dirigente nacional da sigla, Sheila Oliveira afirma que "o partido precisa lutar pelas reformas política e eleitoral; vice-presidenta da UNE e militante do PT e da EPS, Taíres Santos diz que é preciso reforçar o que o governo Temer nunca será: democrático (Foto: Leonardo Lucena)
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Bahia 247 - A tendência interna do PT, Esquerda Popular Socialista (EPS), emitiu uma resolução, nesta terça-feira (18), com duras críticas à forma de condução do partido, além de apontar medidas para o rumo que a sigla deve tomar, convocando para uma unidade substantiva dos trabalhadores. Sem medir palavras, representantes da corrente elencaram uma série de erros e equívocos conceituais que contribuíram para o massacre ao qual a sigla está sendo submetida pela 'elite burguesa do país' e na crise que afeta a esquerda atualmente. De acordo com o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), a legenda deve ter a ousadia de reconhecer que também foi contaminado pelo sistema político atual, considerado pelos signatários como um sistema que privilegia o poder econômico e a corrupção.

"Foi um erro ter conciliado com essas posturas. E quem tinha controle sobre isso deve reconhecer sua responsabilidade. Precisamos resgatar a condição de polo aglutinador da esquerda que o PT já teve. A composição das direções deve corresponder às demandas do novo tempo e da cobrança da nossa base social", pontua. No documento, os petistas ainda apontam para um conjunto de ações para estabelecer uma linha de oposição ao governo de Michel Temer (PMDB) e aos ataques midiáticos.

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Para o deputado federal João Daniel (PT-SE), o partido sofre por erros que não foram da totalidade do coletivo, como recuar na auditoria cidadã da dívida pública, paralisar a reforma agrária, desmontar a reforma urbana a partir do esvaziamento do Ministério das Cidades, não levar a fundo a CPI do Banestado e não ter feito a democratização dos meios de comunicação - o que deu força para o conservadorismo atacar o PT.

Daniel diz que a perseguição ao ex-presidente Lula "é parte do golpe, que para se legitimar precisa prender, cassar o registro do PT, se mesmo assim continuarmos a militar, tentarão tirar de circulação centenas de quadros, perseguir, desempregá-los e, em certos casos, até partir para a eliminação física".

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A dirigente nacional do PT, Sheila Oliveira, diz que "o partido precisa lutar pelas reformas política e eleitoral. O sistema atual é corruptor e desalojar um partido do poder nada representará no combate à corrupção, se a atual estrutura for mantida".

Sobre as disputas internas do partido, ela diz que o processo de eleições diretas das direções (PED) "em muitos casos chega a ser pior do que o processo eleitoral burguês tradicional. O PT precisa pensar em uma forma que não nos exponha às mesmas situações que temos enfrentado nos PEDs: ocorrências policiais, denúncias de fraudes, agressões e até compra de votos".

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A vice-presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE) e militante do PT e da EPS, Taíres Santos, diz que é preciso reforçar o que o governo nunca será: democrático. "É preciso frisar que a intolerância religiosa dessa gestão golpista, a violência contra as mulheres, o preconceito contra a população LGBT, os direitos dos trabalhadores, a educação e a saúde pública, o morticínio da juventude negra, tudo isso tende a recrudescer nesse ambiente de regressividade cultural e social que embasou o golpe contra a presidenta Dilma", finaliza.

 

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