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CPI retoma trabalhos com depoimento de Andressa

Mulher do contraventor Carlinhos Cachoeira consegue habeas corpus para se manter em silêncio; comissão também ouve hoje Joaquim Gomes Thomé Neto, suspeito de fazer escutas clandestinas a mando do bicheiro; amanhã, será a vez de Andrea Aprígio, a ex-mulher de Cachoeira, e de Rubmaier Ferreira de Carvalho, contador de empresas de fachada que teriam sido usadas pela organização criminosa

CPI retoma trabalhos com depoimento de Andressa (Foto: Edição/247)
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247_ A Comissão Parlamentar Inquérito (CPI) mista que investiga as relações do empresário Carlos Augusto Ramos, Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados retorna os trabalhos a partir das 10h15 desta terça-feira com o depoimento da mulher do bicheiro, Andressa Mendonça. A defesa da empresária solicitou o adiamento do depoimento, mas o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), negou o pedido.

De acordo com Vital do Rêgo, o depoimento de Andressa já havia sido marcado com antecedência e ela teve tempo para se preparar. Além disso, ele pretende manter a praxe de não aceitar adiamentos de convocações, a não ser em casos justificados e comprovados de doença, para não comprometer o andamento dos trabalhos da comissão.

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Diante da negativa do adiamento, a defesa de Andressa entrou com pedido e o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu de habeas corpus para que ela exerça o direito de permanecer calada, não produzindo prova contra sí. A atual mulher de Cachoeira é acusada de ter participação no grupo criminoso e terá que explicar, entre outras coisas, acusações de que tentou chantagear o juiz federal Alderico Rocha Santos, da 11º Vara Federal de Goiânia, na tentativa de beneficiar Carlos Cachoeira.

A também ouve hoje Joaquim Gomes Thomé Neto, suspeito de fazer escutas clandestinas a mando de Cachoeira. Amanhã será a vez de Andrea Aprígio, a ex-mulher de Caachoeira, e de Rubmaier Ferreira de Carvalho, contador de empresas de fachada que teriam sido usadas pela organização de Cachoeira.

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Andrea administra o que seriam os negócios regulares do empresário, o laboratório de medicamentos genéricos Vitapan, em Anápolis. O irmão de Andrea, Adriano Aprígio, apontado como um dos principais laranjas do grupo criminoso, chegou a ser preso após encaminhar e-mails com ameaças à procuradora da república Léa Batista. Ele já está solto.

O relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG) avalia que é cedo para decidir sobre a necessidade ou não de prorrogar o prazo de trabalho da CPMI: "É uma análise que deve ser feita no final de setembro, mais perto do fim do nosso prazo regimental. Ainda temos agosto e setembro pela frente, e o importante é que nos dediquemos a um trabalho intenso, mesmo neste período eleitoral."

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Entre os objetivos da CPMI do Cachoeira, estão identificar o fluxo econômico da organização criminosa, que movimentou recursos por meio de empresas fantasmas e legais; descobrir quais foram os lucros do grupo e quais recursos podem ser recuperados na Justiça para os cofres públicos; e esclarecer quais detentores de funções públicas tiveram envolvimento efetivo com a organização.

(Com informações das agências Câmara e Senado)

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