CUT faz 'convocação' para greve geral em Alagoas
A Central Única dos Trabalhadores de Alagoas tem ocupado todos os espaços fazendo a 'convocação' para ato público marcado para o próximo dia 28, em Maceió, denominado "Pela manutenção dos direitos da CLT"; entidades de classe já se mobilizam em torno da greve geral, em consonância com os demais estados, classificando a pauta que tramita no Congresso - a exemplo da proposta de reforma da Previdência - como "anti-trabalhista"
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Alagoas 247 - "Nunca se tentou tanto atacar e sepultar as conquistas dos trabalhadores brasileiros". A declaração, em tom de alerta para a população, é da presidente da Central Única dos Trabalhadores de Alagoas, Rilda Alves, que faz uma convocação para ato público marcado para o próximo dia 28, em Maceió, denominado "Pela manutenção dos direitos da CLT"
E as entidades de classe já se mobilizam em torno da greve geral, em consonância com os demais estados, classificando a pauta que tramita no Congresso - a exemplo da proposta de reforma da Previdência - como "anti-trabalhista".
De acordo com Rilda, os brasileiros têm assistido ao nascimento de discussões que fomentam "o fim dos direitos dos trabalhadores". Porém, segundo ela, tais ações não irão prosperar no parlamento, ainda que as inciativas, "que contam com o apoio de vários parlamentares", busquem "sepultar a Consolidação das Lei dos Trabalho (CLT)".
"É preciso reagir. É preciso fazer algo para mostrar que não concordamos com esta pauta que está em discussão no Congresso. Levamos anos para assegurar avanços em várias áreas e, após tanto tempo, iniciativas que são contrárias ao trabalhador entraram em votação, sendo aprovadas e até já sancionados pelo presidente Michel Temer. O exemplo disto é a proposta de terceirização irrestrita", expôs Rilda Alves, acrescentando contar com a participação maciça, no ato do dia 28, da população alagoana.
Durante a paralisação geral, já ao entardecer, os manifestantes irão se dirigir à Praça do Centenário, no bairro do Farol. De lá, seguirão em caminhada até a Praça dos Martírios, onde vão encerrar o ato com manifestações diversas.
"Os trabalhadores estão vendo que, se não reagirem, as conquistas serão algo do passado. Esta realidade, infelizmente, não está distante. Não vamos aceitar aumento de jornada de trabalho, além do fim do 13º e das férias, além de outros pontos já consolidados, apesar de ameaçados por alguns parlamentares e pelo próprio governo", emendou Rilda.
Com gazetaweb.com
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