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CUT-RS: ações na segurança são “resposta midiática”

A CUT-RS afirmou que o pacote de medidas na área de segurança pública anunciado pelo governador José Ivo Sartori é "uma resposta midiática com o objetivo de dar uma satisfação para a sociedade gaúcha, que está muito assustada com a onda de assaltos e a carência de policiais"; "O pacote não passa de uma tentativa de tapar o sol com a peneira, pois não resolve o problema da falta de brigadianos e policiais civis para garantir segurança e proteger a vida das pessoas", afirma o presidente da da entidade Claudir Nespolo

A CUT-RS afirmou que o pacote de medidas na área de segurança pública anunciado pelo governador José Ivo Sartori é "uma resposta midiática com o objetivo de dar uma satisfação para a sociedade gaúcha, que está muito assustada com a onda de assaltos e a carência de policiais"; "O pacote não passa de uma tentativa de tapar o sol com a peneira, pois não resolve o problema da falta de brigadianos e policiais civis para garantir segurança e proteger a vida das pessoas", afirma o presidente da da entidade Claudir Nespolo (Foto: Leonardo Lucena)
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Rio Grande do Sul 247 - A Central Única dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul (CUT-RS) criticou o pacote de medidas na ára de segurança pública anunciado pelo governador José Ivo Sartori na última quinta-feira (30). De acordo com a entidade, "a sensação de insegurança no Rio Grande do Sul e, principalmente em Porto Alegre, não deve diminuir tão cedo".

A CUT-RS vê as ações como "uma resposta midiática com o objetivo de dar uma satisfação para a sociedade gaúcha, que está muito assustada com a onda de assaltos e a carência de policiais". "O pacote não passa de uma tentativa de tapar o sol com a peneira, pois não resolve o problema da falta de brigadianos e policiais civis para garantir segurança e proteger a vida das pessoas", afirma o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

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O governo divulgou investimento de R$ 67,6 milhões na convocação de 2 mil aprovados em concurso público para a Brigada Militar (BM) e em 661 concursados para policiais civis, porém, segundo a CUT-RS, eles serão chamados em três etapas. “Estão parcelando até mesmo a nomeação dos concursados”, criticou Nespolo.

Na primeira convocação, prevista para agosto, serão chamados 530 brigadianos e 221 agentes civis. Na segunda, em janeiro de 2017, mais 770 brigadianos e 220 agentes. Na última, em julho de 2017, mais 700 PMs e 220 policiais civis. “Mesmo com essa convocação parcelada, ainda haverá um imenso déficit de policiais na segurança pública. Somente a previsão de profissionais que se aposentarão este ano é maior do que o número dos que serão contratados até julho do ano que vem”, alertou Claudir.

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Segundo ele, “o pacote comprova que o governador não investe mesmo em políticas de segurança pública, assim como não prioriza investimentos em saúde, educação e agricultura familiar”.

O presidente da CUT-RS disse que a segurança vem sofrendo com os cortes nos investimentos desde o começo do governo Sartori, o que vem se refletindo no aumento da criminalidade e, consequentemente, na elevação das ocorrências e na falta de segurança para a maioria da população.

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“A gestão irresponsável do governo Sartori, até agora, só prestou um desserviço ao povo gaúcho e, por isso, é preciso que o Estado desenvolva um projeto para a área da segurança pública que acabe com a sensação de medo e insegurança a que estão submetidos os cidadãos e cidadãs deste Estado”, disse.

Ações

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Em complementação aos chamamentos, o governo anunciou que o Estado planeja investir, nos próximos seis meses, R$ 30,5 milhões para aquisição de novas viaturas, armamentos, munição e outros equipamentos para as forças de segurança – R$ 14,8 mi para a BM, R$ 5,06 mi para a Civil, R$ 6,1 mi para a Susepe e R$ 4,6 mi para o IGP.

Também serão realizados concursos públicos para a contratação de 106 novos servidores para o IGP (36 técnicos, 35 peritos e 35 médicos legistas) e 700 novos servidores para a Susepe, com três turmas de formação previstas para iniciarem em março (235 agentes), junho (235) e setembro (230) de 2017.

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Com relação ao sistema prisional, o governo prevê a abertura de 4.884 novas vagas, sendo 1.746 em nove novos pavilhões do Presídio Central, 2.415 em novos módulos em construção na Penitenciária de Canoas e 672 em novo módulo da Penitenciária de Guaíba. Há ainda 1.797 vagas que o Estado pretende abrir em três novas unidades sem local definido. Para essas, o governo pretende trocar parte dos imóveis que não utiliza ou subutiliza com a iniciativa privada por áreas construídas – a medida pode valer também para penitenciárias já existentes. Há ainda a previsão de criação e recuperação de 1.464 vagas para o regime semiaberto.

*Com informações do Sul 21

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