CWP deixa obras de hospital pela metade
Após receber R$ 52,807 milhões para construir o Hospital Regional Doutor Márcio Paulino, em Sete Lagoas, Região Central do Estado, a Construtora Waldemar Polizzi Ltda (CWP) paralisou as obras neste ano. A empresa venceu a licitação em 2011 e havia se comprometido a entregar o empreendimento pronto em 610 dias; mas o que fez com a verba foi somente a metade dos trabalhos previstos; uma nova licitação terá de ser realizada para a escolha de outra empresa para conclusão da unidade de saúde, que custará, pelo menos, R$ 32,452 milhões a mais do que o previsto
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Minas 247 - Após receber R$ 52,807 milhões para construir o Hospital Regional Doutor Márcio Paulino, em Sete Lagoas, Região Central do Estado, a Construtora Waldemar Polizzi Ltda (CWP) paralisou as obras neste ano. A empresa venceu a licitação em 2011 e havia se comprometido a entregar o empreendimento pronto em 610 dias. Mas o que fez com a verba foi somente a metade dos trabalhos previstos. Uma nova licitação terá de ser realizada para a escolha de outra empresa para conclusão da unidade de saúde, que custará, pelo menos, R$ 32,452 milhões a mais do que o previsto.
A CWP está também no centro das acusações de corrupção nas obras da Hidroex, em Frutal, Triângulo Mineiro, e no estádio Independência. Em 2010, relatórios do Tribunal de Contas do Estado (TCE) citavam que a empresa teria vencido o certame para construção do hospital depois de supostamente ter atuado para direcionar a licitação das obras do estádio Independência à Andrade Valladares Engenharia e Construção Ltda. As informações são do Hoje em Dia.
A empresa recebeu a ordem de serviço para início das obras em 2011, na gestão de Antonio Anastasia (PSDB). O hospital deveria que estar pronto em 2013. Mas no local existe apenas uma enorme estrutura abandonada. “O dinheiro acabou, então, só restava parar as obras mesmo”, disse o prefeito do município, Márcio Reinaldo Moreira.
A empresa tem como antigo proprietário um familiar de Anastasia e o atual sócio-administrador, Maurílio Bretas, está preso na Operação Aequalis. Ele é acusado de desviar cerca de R$ 14 milhões na construção do complexo Hidroex, em Frutal. O familiar do senador não é investigado.
Em nota, o PSDB de Minas Gerais disse que a licitação ficou a cargo da prefeitura. “Coube ao governo do Estado, nas gestões anteriores, fazer o repasse dos recursos e a inspeção técnica”, disse a nota.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: