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Danos ambientais causaram ataques de tubarões

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) irá responsabilizar judicialmente o Complexo Industrial e Portuário de Suape e a Petrobras pela degradação do ecossistema marinho de Pernambuco, o que teria levado a ocorrência dos ataques de tubarões registrados nos últimos anos ao longo da costa pernambucana. Segundo o promotor do Meio Ambiente, Ricardo Coelho, tanto Suape como a Petrobras devem financiar campanhas publicitárias e pesquisas sobre o assunto como forma de compensar os danos ambientais

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) irá responsabilizar judicialmente o Complexo Industrial e Portuário de Suape e a Petrobras pela degradação do ecossistema marinho de Pernambuco, o que teria levado a ocorrência dos ataques de tubarões registrados nos últimos anos ao longo da costa pernambucana. Segundo o promotor do Meio Ambiente, Ricardo Coelho, tanto Suape como a Petrobras devem financiar campanhas publicitárias e pesquisas sobre o assunto como forma de compensar os danos ambientais (Foto: Paulo Emílio)
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Mariana Almeida (especial para o PE247) - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) irá responsabilizar judicialmente o Complexo Industrial e Portuário de Suape e a Petrobras pela degradação do ecossistema marinho de Pernambuco, o que teria levado a ocorrência dos ataques de tubarões registrados nos últimos anos ao longo da costa pernambucana. Segundo o promotor do Meio Ambiente, Ricardo Coelho, tanto Suape como a Petrobras devem financiar campanhas publicitárias e pesquisas aprovadas pelo Comitê Estadual Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) como forma de compensar os danos ambientais.

Coelho afirmou ter provas suficientes de que a instalação do terminal destruiu o estuário dos rios Ipojuca, Merepe, Massangana e Tatuoca o que, segundo o promotor, fez com que os animais fossem atraídos para a costa em função do fluxo de embarcações e do lançamento de dejetos alimentares. “Estou de posse de diversas teses de mestrado e doutorado que indicam esse impacto ambiental. Além disso, o Complexo e a Petrobras têm um passivo ambiental calculado em R$ 250 milhões que terá que ser revertido para o Estado. Caso isso não seja acordado até o fim do inquérito, irei entrar com uma ação civil pública”, declarou o promotor  ao programa Cidade Viva, levado ao ar pelo portal NE 10. A presidente do Cemit, Rosângela Lessa, aprovou a decisão do MPPE, afirmando que “não há dúvidas dos danos provocados pela instalação do Complexo”.

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Rosângela também admitiu a possibilidade do Cemit vir a apoiar a proibição do banho de mar em alguns trechos do litoral, principalmente nas áreas de difícil circulação dos bombeiros e que tenham uma taxa de alta incidência de ataques de tubarões, além de promover campanhas educativas. “Estamos elaborando um plano de mídia, além do aumento da campanha de alerta nas próprias praias. Além disso, estamos estudando o processo de correntes marítimas que 'puxam’ os banhistas para a área em que os tubarões geralmente aparecem”, declarou.

O Complexo Industrial e Portuário de Suape e  a Petrobras teriam sido procurados pela reportagem do NE mas não se pronunciaram sobre o assunto. Desde 1992, foram registrados 59 de ataques de tubarões nas praias da Região Metropolitana do Recife, sendo que 24 destas ocorrências resultaram em óbitos.

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