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Datafolha sobe pressão do PSDB em Kassab e Meirelles

Proposta tucana está na mesa do PSD; é simples de entender, mas de realização complexa; vaga de candidato a vice-governador na chapa à reeleição de Geraldo Alckmin em São Paulo será do ex-prefeito Gilberto Kassab; condicionante é o ex-presidente do BC Henrique Meirelles aceitar ser vice de Aécio Neves na eleição nacional; adesão de dupla, na prática, representaria rompimento abrupto com a presidente Dilma Rousseff; condenado em primeiro instância, nesta semana, a ficar com os direitos políticos cassados, Kassab pode recorrer e resgatar elegibilidade; ele sustenta que aliança nacional é "impossível", mas agora está mais vulnerável aos apelos do PSDB

Proposta tucana está na mesa do PSD; é simples de entender, mas de realização complexa; vaga de candidato a vice-governador na chapa à reeleição de Geraldo Alckmin em São Paulo será do ex-prefeito Gilberto Kassab; condicionante é o ex-presidente do BC Henrique Meirelles aceitar ser vice de Aécio Neves na eleição nacional; adesão de dupla, na prática, representaria rompimento abrupto com a presidente Dilma Rousseff; condenado em primeiro instância, nesta semana, a ficar com os direitos políticos cassados, Kassab pode recorrer e resgatar elegibilidade; ele sustenta que aliança nacional é "impossível", mas agora está mais vulnerável aos apelos do PSDB (Foto: Felipe L. Goncalves)
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247 – É muito fácil de entender, mas de complexa realização a proposta que já estava sobre a mesa do PSD, feita pela mais alta cúpula tucana, e que agora volta a ser feita com mais ênfase ainda. É a seguinte: o presidente do partido e ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, teria assegurada para si a vaga de candidato a vice-governador na chapa à reeleição do governador Geraldo Alckmin. Para tanto, porém, a operação terá de ser casada com a ida do ex-presidente do Banco Central e filiado ao PSD Henrique Meirelles diretamente para a chapa do presidenciável Aécio Neves. Na prática, a aceitação representaria o rompimento do PSD, que detém a terceira maior bancada do Congresso, com o projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Kassab já disse, repetiu e reiterou que "é impossível", para ele e seu partido, aceitarem a ideia de deixar Dilma na mão e irem tocarem, com tempo no horário eleitoral gratuito e todos os instrumentos a que têm direito, para a banda tucana. A questão, no entanto, é que o possível e o impossível se alternam na política ao sabor de fatos novos. Nesse caso, uma retumbante pesquisa Datafolha.

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Divulga nesta sexta-feira 6, o levantamento eleitoral do instituto ligado ao jornal Folha de S. Paulo apurou um cenário de segundo turno para as eleições de outubro. Agora com 34% das intenções de voto no Datafolha, Dilma tem contra si 35% de intenções para a soma dos adversários. Neste quadro, a ida de Meirelles para o lado de Aécio seria o elemento definidor da consolidação desse segundo turno. Um fato novo sem dúvida empolgante para os tucanos e seus apoiadores, e forte o suficiente para balançar a estruturas das coligações que estão sendo tentadas pelo PT.

Condenado em primeira instância, nesta semana, a ter seus direitos políticos cassados por improbidade administrativa, Kassab sabe que pode recorrer e está certo de superar esse obstáculo. Igualmente sabe que ficou mais vulnerável à pressão dos tucanos. Uma pressão que aumentou já na manhã desta sexta-feira, assim que o números do Datafolha foram revelados.

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Na primeira carga sobre o PSD, Meirelles reagiu pedindo conselhos do ex-presidente Lulal. Este, naturalmente, barrou a aproximação, interessadíssimo em manter o partido na aliança de Dilma. Agora, quando novos números mostram um segundo turno ali na frente, em outubro, todos os movimentos de ataque e defesa estão sendo refeitos.

Os tucanos querem porque querem Meirelles com Aécio. O próprio presidenciável tucano afirmou e reafirmou esta preferência.
Kassab igualmente já disse que está pronto para ser o vice de Alckmin – "não vejo problema algum nessa alternativa", frisou em sabatina da Folha. Agora ele sabe exatamente qual é o preço a pagar por esse privilégio. Alckmin, afinal, é o favorito para disputa paulista – e o convívio entre o próprio Kassab e os tucanos sempre foi suave e produtivo.

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Repetir essa aliança que já venceu duas vezes as eleições para a Prefeitura de São Paulo tornou-se uma questão, "apenas", de deixar a presidente Dilma sem o PSD que ela tanto afagou para ter ao seu lado.

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