Defensoria quer revisão de liminar que permitiu Sérgio Camargo na Fundação Palmares
A Defensoria Pública da União (DPU) listou medidas adotadas pela gestão Sérgio Camargo à frente da Fundação Palmares que iriam na contra-mão dos princípios da instituição, que defende a cultura e a valorização da raça negra no Brasil. Ele chegou a classificar o movimento negro como uma "escória maldita"
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247 - A Defensoria Pública da União (DPU) apresentou pedido de tutela ao ministro-presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha, para rever a sua decisão que permitiu a nomeação do jornalista Sérgio Camargo para a presidência da Fundação Palmares. A informação é do blog do Fausto Macedo. O aval derrubou liminares da Justiça Federal do Ceará e do Tribunal Regional da 5ª Região (TRF-5), que suspenderam a indicação.
A DPU listou medidas adotadas pela gestão Sérgio Camargo à frente da Fundação Palmares que iriam na contra-mão dos princípios da instituição, que defende a cultura e a valorização da raça negra no Brasil. Ele chegou a classificar o movimento negro como uma "escória maldita".
Camargo também elaborou um selo ‘não-racista’, questionado pelo Ministério Público Federal por desvios de funções.
O Judiciário também mandou a Fundação Palmares excluir dois textos que atacavam a figura de Zumbi dos Palmares.
De acordo com a DPU, "a publicação dos textos basta para evidenciar o acerto da liminar suspensa e a necessidade de seu restabelecimento".
"Já a instituição do selo em que a Fundação Cultural Palmares 'certifica que uma pessoa não é racista' a ser conferido à 'vítima de campanha de difamação e execração pública da esquerda' serve para demonstrar que, conduzida, de fato, pelo sr. Sérgio Nascimento de Camargo, a Fundação Cultural Palmares afasta-se reiteradamente dos propósitos da sua Constituição", afirmou.
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