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Delegado não vê morte de ambulante no Metrô como crime de intolerância

O delegado responsável pela investigação do assassinato do ambulante Luiz Carlos Ruas, conhecido como Índio, na estação Pedro II do Metrô de São Paulo descarta, por enquanto, que o episódio seja uma caso de crime de ódio; Ruas morreu após ser espancado pelos primos Ricardo Martins do Nascimento e Alípio Rogério Belo dos Santos depois de tentar defender um morador de rua homossexual e uma travesti que eram perseguidos pela dupla; eles foram indiciados por homicídio qualificado

Ambulante é espancado até a morte no metrô Pedro II em São Paulo após defender homossexual (Foto: Giuliana Miranda)
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SP 247 - O delegado responsável pela investigação do assassinato do ambulante Luiz Carlos Ruas, conhecido como Índio, na estação Pedro II do Metrô de São Paulo descarta, por enquanto, que o episódio seja uma caso de crime de ódio. Ruas morreu após ser espancado pelos primos Ricardo Martins do Nascimento e Alípio Rogério Belo dos Santos depois de tentar defender um morador de rua homossexual e uma travesti que eram perseguidos pela dupla. Eles foram indiciados por homicídio qualificado.

As informações são do G1.

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"Não há nada que leve a crer em crime de intolerância. Não há nada que leve que eles agrediram por serem homossexuais, moradores de rua, nada disso", diz o delegado. Os dois suspeitos foram reconhecidos por todas as 14 testemunhas e, de acordo com o delegado do caso Rogério Marques, nem eles próprios negam o que fizeram. "Pelo vídeo que analisamos, é clara a intenção de matar a vítima", acrescentou.

Segundo Marques, os agressores disseram que só tiveram noção do que haviam cometido no dia seguinte. "Os dois só viram que morreu no dia seguinte, pela televisão. Momento em que eles pegaram as coisas deles e fugiram para a casa de parentes".

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Segundo o delegado, os primos alegam que foram urinar em uma praça próximo à estação quando foram abordados por moradores de rua que os roubaram. Alípio e Ricardo disseram à polícia que tentaram reaver os pertences levados e Luís Carlos Ruas intercedeu em favor dos supostos ladrões.

"Eles alegam que esse ambulante, tentando defender os moradores de rua, teria dado uma garrafada no Alípio", contou Marques. "Antes de fazerem o interrogatório, eles foram orientados pelo advogado, então o advogado com certeza deve ter feito uma história e repassado para eles", ressaltou ele.

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O delegado disse ainda que nenhuma das testemunhas ouvidas relatou ter presenciado algum roubo naquela noite ou a suposta garrafada dada por Ruas. Apenas uma testemunha, entretanto, confirmou ter visto a confusão desde o princípio. Marques afirmou ainda que os suspeitos demonstraram "profundo arrependimento" durante o interrogatório: 'Dizem que aconteceu porque estavam alcoolizados'.

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