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Demolição no Recife vira queda de braço político

O deputado federal e pré-candidato ao Senado pelo PT, João Paulo, criticou a postura do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), quanto à condução da demolição do Cais José Estelita para a construção de um empreendimento privado;o petista, que já administrou a capital pernambucana, também condenou a atitude do gestor socialista acerca da inauguração da Via Mangue e afirmou que o próprio vice-prefeito, Luciano Siqueira (PCdoB) discorda do prefeito porque Geraldo “não tem comando forte”; “O prefeito senta à mesa, estabelece os acordos e depois não tem condições de cumprir. Assim, fica sem credibilidade para fazer novos acordos”, disparou

O deputado federal e pré-candidato ao Senado pelo PT, João Paulo, criticou a postura do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), quanto à condução da demolição do Cais José Estelita para a construção de um empreendimento privado;o petista, que já administrou a capital pernambucana, também condenou a atitude do gestor socialista acerca da inauguração da Via Mangue e afirmou que o próprio vice-prefeito, Luciano Siqueira (PCdoB) discorda do prefeito porque Geraldo “não tem comando forte”; “O prefeito senta à mesa, estabelece os acordos e depois não tem condições de cumprir. Assim, fica sem credibilidade para fazer novos acordos”, disparou (Foto: Paulo Emílio)
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Pernambuco 247 - O deputado federal e pré-candidato ao Senado pelo PT, João Paulo, criticou a postura do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), quanto à condução do caso da demolição do Cais José Estelita para a construção de um empreendimento privado que engloba 12 torres residenciais e comerciais de alto padrão. De acordo com o parlamentar, Geraldo Julio fez acordos que não conseguiu cumprir ao revogar a licença de demolição dos armazéns. O petista, que já administrou a capital pernambucana, também condenou a atitude do gestor socialista acerca da inauguração da Via Mangue e afirmou que o próprio vice-prefeito, Luciano Siqueira (PCdoB) discorda do prefeito porque Geraldo “não tem comando forte”.

“O prefeito senta à mesa, estabelece os acordos e depois não tem condições de cumprir. Assim, fica sem credibilidade para fazer novos acordos”, afirmou o parlamentar, nesta quinta-feira (5), em entrevista à Rádio JC News. “Foi feito um acordo entre a prefeitura e os investidores. Eles asseguraram as contrapartidas e estavam tocando. Não houve um envolvimento maior da sociedade e agora a sociedade está questionando se [a construção do Novo Recife] é a melhor opção”, acrescentou.

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Apesar da crítica realizada pelo petista, o acordo realizado para a construção do projeto Novo Recife foi realizado antes da gestão de Geraldo Julio, ainda na administração do ex-prefeito e também petista João da Costa. Ao comentar o assunto, João Paulo afirmou que o caso dos armazéns do Cais José Estelita são uma herança do governo de Fernando Collor (PTB-AL), no que remete ao fechamento da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA) e à venda do terreno.

“Em certas ocasiões você precisa ser um general para liderar sua tropa. Por isso que Armando Monteiro [senador pelo PTB e pré-candidato ao Governo do Estado] está certo quando  -q eu já dura 16 dias -  é "uma prova de amor ao Recife”. A decisão Geraldo Julio em revogar a licença de demolição foi encarada como o ato de um gestor que “cedeu à pressão”.

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Durante uma reunião realizada nesta quinta-feira (5) entre a Prefeitura do Recife (PCR) e o consórcio responsável pelo projeto Novo Recife, as construtoras concordaram em rever o projeto que originalmente derrubaria os armazéns do Cais. Ao concordar em rever o projeto, as empresas pediram a retirada das pessoas que ocupam o local há 16 dias para impedir que as construções sejam demolidas. O consórcio das empresas que realizam o projeto Novo Recife é integrado pela Ara Empreendimentos, GL Empreendimentos, Moura Dubeux Engenharia e a Queiroz Galvão.

Ao comentar a inauguração da Via Mangue, João Paulo continuou com as críticas contra Geraldo Julio. “O prefeito tem se especializado em acusações, e em determinado momentos em desrespeito a figura da presidente”, afirmou João Paulo. A obra seria inaugurada no último dia 3, um dia antes de uma visita da presidente Dilma Rousseff (PT) ao Estado. Após a vinda de Dilma estar confirmada, entretanto, a entrega da obra foi adiada para o próximo domingo (8), e a vinda de Dilma foi cancelada.

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