Depois da eleição na ALE, Gabinete Civil nega racha na base aliada
O secretário do Gabinete Civil do governo de Alagoas, Fábio Farias, negou um possível racha na base governista dentro da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) depois da eleição da nova Mesa Diretora; Segundo ele, o resultado não preocupa o governo, que vê com normalidade a nova Mesa Diretora escolhida para a Casa de Tavares Bastos; “É o resultado da Casa e não houve interferência no pleito. O governo se comportou de forma republicana. Não há racha ou problema com a base do governo. Segue o ritmo do trabalho da gestão Renan Filho", disse ele
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Alagoas 247 - O Palácio República dos Palmares negou, nesta quinta-feira (2), um possível racha na base governista dentro da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas (ALE) depois da eleição da nova Mesa Diretora, realizada em sessão nessa quarta (1º). Luiz Dantas continua como presidente, tendo Francisco Tenório como 1º vice e Marcelo Victor como 1º secretário.
Segundo o secretário do Gabinete Civil de Renan Filho, Fábio Farias, o resultado não preocupa o governo, que vê com normalidade a nova Mesa Diretora escolhida para a Casa de Tavares Bastos. Ele afirmou que o Poder Executivo não interfere nas eleições do Legislativo alagoano.
"Não preocupa o governo a eleição da ALE. É o resultado da Casa e não houve interferência no pleito. O governo se comportou de firma republicana. Não há racha ou problema com a base do governo. Segue o ritmo do trabalho da gestão Renan Filho", expôs Farias.
Tensão
Durante o pleito, na sessão de ontem, os deputados chegaram a se desentender diante da possibilidade de que fosse fatiada a votação para os cargos de vice-presidente e secretário. A proposta teria sido apresentada pelo parlamentar Bruno Toledo (Pros) e defendida em plenário por Olavo Calheiros (PMDB) e Isnaldo Bulhões Jr (PMDB).
Marcelo Victor (PSD), que depois acabou eleito para a vaga de 1º Secretário, disse que iria "embora de Alagoas junto com os filhos" caso a ideia fosse à frente. Após quase uma hora de discussão, Luiz Dantas (PMDB) rejeitou o requerimento e manteve a eleição em bloco.
"Os nomes colocados na chapa são resultados de um trabalho de grupo que discutiu e encontrou o consenso em torno deste bloco. Ou seja, um processo político e natural. Adiar a eleição e querer fatiar o pleito é inaceitável. É um atentado, um golpe", afirmou Victor, que ainda foi acusado pelo presidente de dizer "coisas desagradáveis" em seu ouvido.
Bruno Toledo, que quase derrotou o Governo, revelou que a construção da chapa se deu como resultado e reação "à mão de ferro de alguns integrantes que se achavam donos da Assembleia". Apesar de enviar o recado, ele não disse quais seriam esses parlamentares.
Com gazetaweb.com
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