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Deputado: violência em AL é igual à do Afeganistão

Durante visita ao prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), o deputado federal Paulão (PT-AL) lembrou que em apenas uma semana 36 pessoas foram assassinadas no Estado. O deputado federal se colocou à disposição do prefeito para fazer uma aproximação com o governo federal para conseguir recursos para Maceió. De oitava capital mais violenta do país em 2000, Maceió passou ao topo do ranking dez anos depois, segundo o estudo Mapa da Violência.  

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Alagoas247 - O deputado federal Paulo Fernando dos Santos, o “Paulão” (PT), comparou, nesta sexta-feira (3), durante visita ao prefeito Rui Palmeira (PSDB), na sede da Prefeitura de Maceió, em Pajuçara, a violência em Alagoas à Guerra do Afeganistão, lembrando que, em apenas uma semana, 36 pessoas foram assassinadas no Estado, quantidade maior do que o número de vítimas fatais registradas no mesmo período no conflito no Oriente Médio.

 “Infelizmente, Maceió é a capital mais violenta do País. Então estou aqui para me colocar à disposição do prefeito para ajudar no que for possível, fazendo uma ponte com o governo federal, a fim de alocar recursos para que o Município possa trabalhar políticas públicas em áreas fundamentais, como educação, saúde, assistência social, cultura e esportes”, afirmou o deputado.

Como exemplo de projetos federais que podem beneficiar municípios alagoanos, o parlamentar citou o Juventude Viva, mas voltou a criticar o governo estadual por não administrar de maneira satisfatória os recursos transferidos pela União. “O que temos aqui em Alagoas é um problema de execução”, reforçou.

Já o prefeito agradeceu a visita do deputado e disse que as diferenças existentes entre os dois nas eleições não devem atrapalhar as negociações com a bancada alagoana no Congresso. “Tenho procurado os deputados porque entendo que eles irão apoiar a cidade de Maceió no que for necessário”, afirmou Rui Palmeira.

O tucano disse ao parlamentar que os recursos oriundos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) – que correspondem a 25% da receita total de Maceió – seguem caindo. “A nossa perspectiva é a de que as verbas vindas do FPM só voltem a subir a partir de agosto, quando o IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] de alguns produtos voltará a ser cobrado”, afirmou Palmeira, ao destacar ainda que a taxa de inadimplência do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) está em 50%.

De oitava capital mais violenta do país em 2000, Maceió passou ao topo do ranking dez anos depois, segundo o estudo Mapa da Violência. A taxa de homicídios é de 110,1 por 100 mil habitantes, índice que equivale ao quádruplo da taxa nacional, de 27,4.

Com gazetaweb.com

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