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Desembargador do TJ-BA critica atuação do CNJ

Um dos desembargadores mais antigos do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Carlos Alberto Dultra Cintra criticou a 'precipitação' do corregedor do Conselho Nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão, ao afirmar que a corte é a pior do Brasil e a forma de fazê-lo; "Se houve alguma falha, deve ser detectada e informada para ser corrigida e não divulgar amplamente para a imprensa. Acho que foi uma decisão precipitada, e acho que o TJ da Bahia não é o pior do país. Temos problemas sim, mas trabalhamos para corrigi-los"

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Bahia 247

Às vésperas de deixar o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) por aposentadoria compulsória (completa 70 anos no próximo dia 28), o desembargador Carlos Alberto Dultra Cintra sai em defesa do presidente da corte, Mário Alberto Hirs, e também discorda do parecer preliminar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de que o tribunal baiano é o pior do Brasil.

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Para Cintra, o corregedor nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão, se 'precipitou' ao atribuir o titulo ao TJ-BA.

"Não concordo com o CNJ. Tenho a impressão que houve uma precipitação do corregedor. Se houve alguma falha, deve ser detectada e informada para ser corrigida e não divulgar amplamente para a imprensa. Acho que foi uma decisão precipitada, e acho que o TJ da Bahia não é o pior do país. Temos problemas sim, mas trabalhamos para corrigi-los".

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De acordo com o CNJ, o TJ-BA é o mais atrasado do Brasil na regularização dos cartórios e apresenta "excesso de cargos comissionados" na presidência. Relatório de correição que está em curso já apoitou denúncias de "servidores fantasmas" e pagamento indevido de mais de R$ 480 milhões em precatórios.

Sem querer entrar em rota de colisão com o CNJ, Dultra Cintra afirmou que as medidas estão sendo tomadas no país para melhorar o Poder Judiciário não só na Bahia, mas em todo o Brasil, pois, segundo ele, há deficiência do Judiciário no país inteiro.

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"Estamos tendo mudanças gradativas. Temos problemas seríssimos aqui que em outros estados não tem, principalmente quando se fala em investimentos e recursos, já que a Bahia é um estado pobre. Acredito que estamos melhorando, mas a Justiça ainda está ruim no Brasil e na Bahia", disse o desembargador em entrevista à Rádio Sociedade nesta terça-feira.

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