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Desembargador tentou condecorar clã Cachoeira

Júlio César Cardoso de Brito, então membro do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (Goiás), propôs à corte entregar a Comenda da Ordem Anhanguera do Mérito Judiciário do Trabalho ao irmão do bicheiro, Marco Antônio de Almeida Ramos, e ao operador financeiro do grupo, Gleyb Ferreira da Cruz; desembargador recorreu na segunda-feira, 25, da decisão que o puniu com a aposentadoria compulsória por seu envolvimento com a quadrilha

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Goiás247_ O desembargador Júlio César Cardoso de Brito, que foi aposentado compulsoriamente pelo Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (Goiás), propôs a concessão de medalhas de mérito a integrantes do grupo do contraventor Carlos Augusto de Almeira Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A honraria é a Comenda da Ordem Anhanguera do Mérito Judiciário do Trabalho.

Informação, divulgada pela assessoria de imprensa do TRT-18 dá conta que um dos agraciados seria o irmão do Cachoeira, Marco Antônio de Almeida Ramos. Gleyb Ferreira da Cruz, que na Operação Monte Carlo é relacionado como o braço operacional da quadrilha, também receberia sua medalha.

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Segundo o TRT, a solenidade estava prevista para acontecer 2011, não acabou não se concretizando. Em sessão realizada em 14 de março, o plenário do TRT condenou, por unanimidade, o desembargador Júlio César à aposentadoria compulsória, com vencimentos proporcionais. Ex-vice-presidente do TRT, ele estava afastado do cargo desde o ano passado.

Os áudios da Operação Monte Carlo flagraram uma conversa entre Júlio César e Gleyb onde o desembargador promete as condecorações: Gleyb: “Ó, depois cê arruma pra mim o currículo seu e do Marquim... Umas medalha que eu vou arrumar lá no TRT”. A transcrição do áudio consta como prova no processo que redundou na aposentadoria do magistrado. 

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Segundo o site G1, o desembargador foi investigado em processo administrativo disciplinar por suspeita de quebra de deveres de magistrado, tráfico de influência, improbidade administrativa, advocacia administrativa, corrupção passiva e exploração de prestígio.

O advogado do desembargador, Felicíssimo José de Sena, informou ao G1 que entrou com recurso na segunda-feira, 25, para que ele volte a exercer a função. O advogado alega cerceamento de defesa e nulidade das captações telefônicas, por terem sido obtidas através da interceptação de linhas telefônicas de terceiros, sem qualquer autorização judicial em relação ao desembargador.

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