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Direitos Humanos: Caetano pede saída de Feliciano

Ao menos 600 pessoas protestaram ontem no Rio de Janeiro contra a permanência do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias na Câmara Federal; "Não é admissível que essa comissão esteja sendo dirigida e presidida por um pastor que expressou nitidamente a intolerância, tanto da ordem sexual como racial", disse Caetano Veloso

Direitos Humanos: Caetano pede saída de Feliciano (Foto: Justo)
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247 – Ao menos 600 pessoas participaram de novo ato no Rio pela saída do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Entre elas, artistas como Caetano Veloso, Leandra Leal e Wagner Moura, além de parlamentares e lideranças religiosas de vários segmentos. O evento, realizado no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), foi organizado pelo deputado federal Jean Wyllys e pelo deputado estadual Marcelo Freixo, ambos do PSOL.

Caetano discursou para a plateia: "Não é admissível que essa Comissão de Direitos Humanos e de Minoria esteja sendo dirigida e presidida por um pastor que expressou nitidamente a intolerância, tanto da ordem sexual como racial. É fato conhecido e notório. Esse é um momento que nós deveríamos estar reunidos para tentar defender o que significa ter um Congresso. Porque o maior perigo é levar o povo brasileiro a desprezar esse nível do exercício do Poder Legislativo. Isso pode criar uma má impressão do que é democracia. Estamos reunidos aqui hoje para dizer que no Congresso não se pode fazer coisas absurdas, significa também dizer que nós não queremos viver sem o Congresso".

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Já o ator Wagner Moura criticou a postura de membros do PSC: "Acho muito desonesto os parlamentares do PSC dizerem que a oposição ao nome do Feliciano à presidência é uma intolerância contra a figura dele. É, portanto, significativa a presença de vários líderes religiosos aqui, inclusive os pastores presbiterianos".

No local, foram recolhidas assinaturas para um abaixo-assinado contra Feliciano, que será entregue nesta terça-feira ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

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