Discurso hesitante de Alckmin preocupa seus aliados
O comentário desastroso de Geraldo Alckmin sobre o atentado a tiros na caravana de Lula, afirmando que o PT "colheu o que plantou", e o posterior recuo no posicionamento do tucano evidenciaram um dos principais problemas apontados por seus aliados: a oscilação do discurso do governador, ora pacificador, ora belicoso
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SP 247 - Uma lista de poréns preocupa o entorno de Geraldo Alckmin (PSDB) quanto à competitividade de sua candidatura presidencial.
Evidenciada nesta semana com a polêmica sobre a caravana do ex-presidente Lula, a oscilação de seu discurso, ora pacificador, ora belicoso, incomoda aliados.
Interlocutores mais dados ao confronto criticam a incapacidade ou a falta de vontade do tucano de bancar uma linha mais dura.
Nesta semana, o exemplo foi contundente. Primeiro, Alckmin disse que “o PT colhia o que plantava” ao comentar o ataque a tiros contra a caravana de Lula no Paraná. Depois, disse que a pergunta não foi clara o suficiente e “condenou veementemente a violência contra quem quer que seja”.
Quando assumiu a presidência do PSDB, em dezembro, Alckmin fez um discurso, para os seus padrões, inflamado, contra o “método lulopetista”. “Vejam a audácia dessa turma. Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder. Ou seja, meus amigos: ele quer voltar à cena do crime”, declarou.
Dez dias atrás, em sinal contrário, o tucano voltou ao figurino apaziguador. “Deixo de lado os pesadelos do passado. Não vou ficar brigando por coisa de PT, vou olhar para o futuro”, afirmou.
As informações são de reportagem de Thais Bilenky na Folha de S.Paulo.
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