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Dois em cada dez trabalhadores não têm carteira assinada no CE

De acordo com dados de pesquisa divulgada nesta terça (11), dois em cada dez trabalhadores do Ceará não possuem registro na carteira profissional. No conjunto das regiões metropolitanas de Fortaleza, Recife, Salvador, São Paulo e Porto Alegre, o número de trabalhadores nestas condições chega a 1,4 milhão. A pesquisa aponta ainda que o setor de serviços e comércio continua sendo o principal empregador da mão de obra juvenil

De acordo com dados de pesquisa divulgada nesta terça (11), dois em cada dez trabalhadores do Ceará não possuem registro na carteira profissional. No conjunto das regiões metropolitanas de Fortaleza, Recife, Salvador, São Paulo e Porto Alegre, o número de trabalhadores nestas condições chega a 1,4 milhão. A pesquisa aponta ainda que o setor de serviços e comércio continua sendo o principal empregador da mão de obra juvenil (Foto: Rodrigo Rocha)
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Ceará 247 - Dois em cada dez trabalhadores no Ceará não possuem registro na carteira profissional. É o que aponta a pesquisa "Mapa da Ilegalidade: As relações de trabalho sem carteira assinada", divulgada nesta terça-feira (11), pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) e o Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT). "O objetivo do estudo é mostrar que há relações precárias entre empregados e empregadores e que é necessário ficarmos atentos. Essa (a precariedade no trabalho) é uma prática que ainda persiste e que precisa ser coibida", destacou o titular da STDS, Josbertini Clementino.

Segundo o estudo, nas cinco regiões cobertas pelo Sistema Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) - Fortaleza, Recife, Salvador, São Paulo e Porto Alegre - o número de trabalhadores sem carteira assinada atingia 1,4 milhão de pessoas no ano de 2014. Destes,  quatro em cada dez possuíam, pelo menos, o Ensino Médio completo.

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Os dados coletados nas cinco regiões analisadas pela PED, entre 2009 e 2014, mostraram que boa parcela desses trabalhadores já está há tempos nessa condição, com um tempo médio de emprego no trabalho atual oscilando entre dois e dois anos e meio. A remuneração dos trabalhadores se carteira assinada também é bem menor do que a dos formalizados, além de não gozarem da devida proteção trabalhista e social prevista em lei e que lhes deveria ser assegurada por exercerem uma atividade assalariada.

 "O tempo que estes trabalhadores permanecem nesta situação é algo preocupante, pois estão desprotegidos do sistema de seguridade social e em casos de acidentes, doenças ocupacionais e até do falecimento do trabalhador não haverá nenhum suporte para ele ou para sua família ao não possuir registro na carteira de trabalho”, avalia o presidente do IDT, Gilvan Mendes.

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