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Dólar fecha em alta e encosta em R$ 3,40, ainda de olho no Reino Unido

O dólar avançou 0,44%, a R$ 3,3946 na venda, após chegar a R$ 3,4167 na máxima desta sessão e a R$ 3,3733 na mínima; o dólar futuro subia cerca de 0,60 por cento no fim da tarde

Dolar-Moeda estrangeira (Foto: Gisele Federicce)
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Por Bruno Federowski

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em alta e encostou em 3,40 reais nesta segunda-feira, com investidores preferindo estratégias defensivas após o Reino Unido decidir deixar a União Europeia (UE), mas reagindo bem à possibilidade de estímulos econômicos no resto do mundo e adotando algum otimismo com o Brasil.

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O dólar avançou 0,44 por cento, a 3,3946 reais na venda, após chegar a 3,4167 reais na máxima desta sessão e a 3,3733 reais na mínima. O dólar futuro subia cerca de 0,60 por cento no fim da tarde.

A moeda norte-americana fechou com alta de 1,05 por cento na sexta-feira, mas chegou a subir 3,15 por cento durante o dia, a 3,4500 reais.

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"Passou o susto com o primeiro impacto (da saída britânica da UE), mas o mercado continua preocupado. As consequências dessa decisão para o mundo ainda são muito incertas", disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Corrêa.

Operadores temem que a decisão britânica afete o humor dos investidores estrangeiros e golpeie a recuperação econômica global, atingindo ativos de países emergentes como o Brasil.

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Nesta segunda-feira, a S&P cortou em dois degraus a nota "AAA" do Reino Unido, para "AA", e advertiu que mais rebaixamentos podem vir.

"Muitos temem que a decisão britânica pode ser a última gota que faz a UE transbordar", escreveram analistas do banco Brown Brothers Harriman em nota a clientes.

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Por outro lado, analistas ressaltam que os laços comerciais entre a América Latina e o Reino Unido são pequenos e que as turbulências podem servir de gatilho para novos estímulos em todo o mundo. Vários bancos centrais foram a público na sexta-feira para garantir que estão prontos para agir, inclusive o brasileiro.

Alguns acreditam que mesmo o Federal Reserve, banco central norte-americano, pode decidir esperar mais para elevar os juros.

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"(A saída britânica) pode ser catastrófica ou pode ser um evento relativamente passageiro. Depende de como for a resposta dos bancos centrais, de como for a transição institucional", afirmou o operador de uma corretora internacional.

No Brasil, investidores continuaram adotando postura de otimismo cauteloso sobre o governo do presidente interino Michel Temer, o que contribuía para trazer algum alívio à moeda norte-americana.

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No curto prazo, operadores ressaltaram a participação do presidente do BC, Ilan Goldfajn, na divulgação do Relatório Trimestral de Inflação na terça-feira como o principal evento econômico desta semana.

Além de dar pistas sobre quando pretende começar a reduzir os juros básicos, hoje em 14,25 por cento, Ilan pode oferecer mais informações sobre qual será sua postura em relação à intervenção cambial. Na sexta-feira, o BC afirmou que, se necessário, tomará medidas para manter o funcionamento normal dos mercados.

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