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Dólar sobe com temor sobre reforma da Previdência

O dólar avançou 0,99% nesta quintra-feira, 6, cotado a R$ 3,1457 na venda, maior nível de fechamento desde 14 de março, quando esteve cotado a R$ 3,169; na máxima da sessão, a moeda norte-americana foi a R$ 3,1489; dia foi marcado por investidores nervosos com o andamento da reforma da Previdência no Congresso Nacional, tida como essencial pelo governo de Michel Temer

O dólar avançou 0,99% nesta quintra-feira, 6, cotado a R$ 3,1457 na venda, maior nível de fechamento desde 14 de março, quando esteve cotado a R$ 3,169; na máxima da sessão, a moeda norte-americana foi a R$ 3,1489; dia foi marcado por investidores nervosos com o andamento da reforma da Previdência no Congresso Nacional, tida como essencial pelo governo de Michel Temer (Foto: Aquiles Lins)
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SÃO PAULO (Reuters) - O dólar subiu 1 por cento e se aproximou de 3,15 reais nesta quinta-feira, com os investidores nervosos com o andamento da reforma da Previdência no Congresso Nacional, tida como essencial para colocar as contas públicas em ordem.

O dólar avançou 0,99 por cento, a 3,1457 reais na venda, maior nível de fechamento desde 14 de março (3,1693 reais). Na máxima da sessão, a moeda norte-americana foi a 3,1489 reais.

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O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,8 por cento no final da tarde.

"Está caindo a ficha de que a reforma da Previdência pode ficar aquém do esperado e afugentar o investidor estrangeiro", comentou o chefe da mesa de operações de uma corretora nacional.

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Na véspera, o mercado já havia estressado com a pesquisa feita pelo jornal O Estado de S. Paulo com deputados e que revelou que a proposta do governo sobre a reforma da Previdência seria rejeitada por 242 parlamentares. Para aprová-la, o governo do presidente Michel Temer precisa de 308 votos favoráveis, do total de 513 deputados.

Nesta manhã, o presidente Michel Temer declarou que havia autorizado mudanças na reforma, desde que não promovesse mudanças na idade mínima.

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Em seguida, diante da constatação de que não teria condições de aprovar a reforma da Previdência como está, o governo admitiu alterar a proposta em pelo menos cinco pontos mais sensíveis: as regras de transição, as normas para aposentadoria rural, o acúmulo de pensões, aposentadorias especiais para professores e policiais e os Benefícios de Prestação Continuada.

O humor dos mercados piorou de vez após o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, declarar a alguns veículos de comunicação que a flexibilização da reforma vai reduzir em pelo menos 10 por cento a economia que o governo projetava nos próximos dez anos nos gastos com INSS, o correspondente a 67,8 bilhões de reais.

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O cenário externo também ficou no radar do mercado nesta sessão, sobretudo como a política monetária dos Estados Unidos será conduzida. Na véspera, o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, indicou que pode adotar medidas para começar a reduzir seu portfólio de 4,5 trilhões de dólares ainda este ano desde que a economia tenha o desempenho esperado.

"Ao reduzir esse estoque de títulos, o Fed enxuga a liquidez do sistema, o que tem efeito de alta de juros", explicou o operador da corretora H.Commcor, Cleber Alessie Machado.

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Por isso, a divulgação dos dados do mercado de trabalho norte-americano no dia seguinte ganhou ainda mais importância porque pode reforçar a percepção de que o Fed pode precisar de mais altas de juros além das duas ainda precificadas para o restante do ano.

Mais juros na maior economia do mundo pode atrair recursos até então aplicados em outras praças, como a brasileira.

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O Banco Central brasileiro não anunciou intervenção no mercado de câmbio para esta sessão. Em maio, vencem 6,389 bilhões de dólares em swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares.

(Por Claudia Violante)

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