Doria contrata integrante do MBL que limpou muro de sua casa
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), dá cada vez mais espaço para o MBL (Movimento Brasil Livre); a gestão do tucano contratou um integrante do MBL que ajudou a apagar uma pichação feita por manifestantes na casa do prefeito, nos Jardins (zona oeste de SP); gesto mostra o fortalecimento do MBL na gestão Doria; um dos articuladores dos protestos pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o MBL faz as vezes de tropa de choque de Doria nas redes sociais; com frequência, sites ligados ao movimento tentam desqualificar jornalistas que fazem matérias críticas ao tucano, geralmente acusando-os de serem militantes de extrema esquerda
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SP 247 - A gestão João Doria (PSDB) contratou um integrante do MBL (Movimento Brasil Livre) que ajudou a apagar uma pichação feita por manifestantes na casa do prefeito, nos Jardins (zona oeste de SP).
O gesto mostra o fortalecimento do MBL na gestão, no momento em que Doria busca se firmar como candidato à presidência. Formado por jovens liberais, o grupo é impulsionador da imagem do prefeito nas redes sociais.
O muro do tucano foi pichado no dia 15 de julho por manifestantes que protestavam contra a privatização de bens públicos, uma das bandeiras da atual administração. Eles escreveram na casa a frase "SP não está à venda".
No mesmo dia, integrantes do MBL foram até os Jardins repintar o muro do prefeito. Entre eles, estava Cauê Del Valle, 23, coordenador nacional do MBL e, à época, assessor parlamentar do vereador Fernando Holiday (DEM).
Doria chegou a gravar um vídeo para elogiar a atitude "espontânea" dos militantes, entre os quais também estava a jovem Paloma Oliva, 22, funcionária da prefeitura regional de Pinheiros.
Um dos articuladores dos protestos pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o MBL faz as vezes de tropa de choque de Doria nas redes sociais. Com frequência, sites ligados ao movimento tentam desqualificar jornalistas que fazem matérias críticas ao tucano, geralmente acusando-os de serem militantes de extrema esquerda.
As informações são de reportagem de Artur Rodrigues na Folha de S.Paulo.
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