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Doria queimou a largada, perdeu o PSDB, o DEM e virou farinata

Em queda brusca nas pesquisas e autor de um projeto que deve ficar marcado como seu maior tiro no pé na Prefeitura de São Paulo, a "farinata" para os pobres, o tucano João Doria já perdeu o apoio do PSDB, que não deve se aventurar e pretende apoiar Geraldo Alckmin como candidato à presidência em 2018; os dirigentes do DEM, que apostavam em João Doria ou em Luciano Huck, voltaram à estaca zero depois que o tucano não decolou nas pesquisas e que o apresentador da Globo não demonstrou tanta segurança de que irá mesmo concorrer; a avaliação no partido é de que o prefeito se envolveu em polêmicas desnecessárias

Em queda brusca nas pesquisas e autor de um projeto que deve ficar marcado como seu maior tiro no pé na Prefeitura de São Paulo, a "farinata" para os pobres, o tucano João Doria já perdeu o apoio do PSDB, que não deve se aventurar e pretende apoiar Geraldo Alckmin como candidato à presidência em 2018; os dirigentes do DEM, que apostavam em João Doria ou em Luciano Huck, voltaram à estaca zero depois que o tucano não decolou nas pesquisas e que o apresentador da Globo não demonstrou tanta segurança de que irá mesmo concorrer; a avaliação no partido é de que o prefeito se envolveu em polêmicas desnecessárias (Foto: Gisele Federicce)
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SP 247 – Com sede exagerada ao pote da disputa à presidência, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), pode ter ficado sem nenhuma opção de partido para se candidatar em 2018.

Entre os passos em falso recentes do tucano estão sua tentativa de se destacar rápido demais no cenário político, criando um clima tenso com seu padrinho político, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), e que deve acabar levando o apoio do partido como candidato.

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Os dirigentes do DEM, que apostavam em Doria ou em Luciano Huck, voltaram à estaca zero depois que o tucano não decolou nas pesquisas e que o apresentador da Globo não demonstrou tanta segurança de que irá mesmo concorrer. A avaliação no partido é de que o prefeito se envolveu em polêmicas desnecessárias.

Suas constantes viagens pelo Brasil e exterior, em vez de ser o prometido "gestor" da cidade, como prometera na campanha, fez com que as pesquisas, que até então estavam a seu favor, despencassem.

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Levantamentos realizados pelo instituto Datafolha apontaram que 58% dos paulistanos querem que Doria continue na Prefeitura e não saia candidato a presidente. Mesmo entre seus eleitores, apenas 15% querem Doria no Planalto.

Sua avaliação positiva de governo caiu nove pontos, de 41% para 32%, em um período de quatro meses. Sua rejeição é de 32% e as intenções de voto estacionaram em 8%. A maioria (55%) não votaria de jeito nenhum no atual prefeito.

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Isso porque as últimas pesquisas saíram na primeira semana de outubro, quando a polêmica da "farinata" ainda não era tão forte. Doria anunciou o programa Alimento Para Todos, que distribuirá uma espécie de ração humana para os mais pobres. O granulado será produzido com alimentos que estão perto da data de vencer.

Como se não bastasse, Doria também anunciou que a ração seria distribuída na merenda escolar, promessa da qual precisou voltar atrás, tamanha repercussão negativa. Em meio à polêmica sobre o tema, o político também virou alvo de críticas por uma declaração feita por ele em 2011, de que "pessoas humildes" não têm hábito alimentar, e sim tem que agradecer quando tem algo para comer.

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Ao que tudo indica, Doria fica sem opções para disputar o Planalto e vira "farinata".

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