Durval Ângelo: Reforma política aumenta crise de representação
O líder do governo na Assembleia Legislativa de Minas, deputado Durval Ângelo, criticou a implementação do “Distritão” prevista na reforma política em tramitação no Congresso; “O que estamos vendo hoje é uma reforma eleitoral, não política. São questões pontuais. Essa reforma piora o modelo, vai gerar um aumento na crise da representação”, afirma; deputada Rosângela Reis (Pros) disse que “o ‘Distritão’ acaba beneficiando os grandes partidos. Na hora da composição das bancadas dentro das câmaras e assembleias, o contraponto vai ser menor, com os partidos menores sendo prejudicados”
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Minas 247 - O líder do governo na Assembleia Legislativa de Minas, deputado Durval Ângelo, criticou a implementação do “Distritão” prevista na reforma política em tramitação no Congresso Nacional. “O que estamos vendo hoje é uma reforma eleitoral, não política. São questões pontuais. Essa reforma piora o modelo, vai gerar um aumento na crise da representação”, afirma.
O parlamentar também afirmou que “o financiamento público é correto, mas temos que deixar claro que os valores propostos são absurdamente altos. O ideal seria que tirássemos de emendas parlamentares para fazer esse financiamento público”.
A deputada Rosângela Reis (Pros) disse que o projeto da reforma prejudicará os partidos menores. “O ‘Distritão’ acaba beneficiando os grandes partidos. Na hora da composição das bancadas dentro das câmaras e assembleias, o contraponto vai ser menor, com os partidos menores sendo prejudicados”, acrescentou. As entrevistas foram publicadas no jornal Hoje em Dia.
Posição diferente é a do líder do PSDB na Assembleia Legislativa (ALMG), deputado Gustavo Valadares. “O modelo atual está falido e uma reforma precisa ser feita. Como a regra seria para todo mundo, o que vão mudar são os valores e a colocação de nomes mais viáveis para ganhar as eleições”, afirma.
De acordo com o tucano, as mudanças facilitariam a adoção do que, segundo ele, seria o sistema político ideal. “O caminho é o sistema distrital misto. Aí sim, com o acréscimo do valor do fundo partidário, faríamos uma transição que não seria tão ruim, já pensando no modelo que seria no futuro”, diz Valadares.
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