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É hora de apostar na renda fixa?

Tudo indica que os juros deverão voltar a subir para controlar a inflação

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Kelly Oliveira - Agência Brasil

Brasília – O Banco Central (BC) deve permanecer "especialmente vigilante" para minimizar riscos de que os níveis elevados de inflação persistam, de acordo com avaliação divulgada na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na semana passada.

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Para a maioria dos integrantes do Copom, devido à alta generalizada dos preços foi preciso aumentar a taxa básica de juros, a Selic, na reunião da semana passada. Assim, o presidente do BC, Alexandre Tombini, e cinco diretores votaram pela elevação da Selic em 0,25 ponto percentual, para 7,5% ao ano. Os diretores de Política Monetária, Aldo Luiz Mendes, e de Assuntos Internacionais, Luiz Awazu Pereira da Silva, votaram pela manutenção da Selic em 7,25% ao ano.

"O Copom destaca que, em momentos como o atual, a política monetária deve se manter especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação como o observado nos últimos 12 meses persistam no horizonte relevante para a política monetária", diz a ata do colegiado.

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No documento, o comitê reitera que a demanda doméstica por bens e serviços "tende a se apresentar robusta, especialmente o consumo das famílias, em grande parte devido aos efeitos de fatores de estímulo, como o crescimento da renda e a expansão moderada do crédito".

Segundo o Copom, esse ambiente deve prevalecer neste e nos próximos semestres, ainda sob efeito das reduções na Selic feitas anteriormente. A Selic foi mantida em 7,25% nas três reuniões anteriores (novembro de 2012, janeiro e março deste ano). Antes disso, os juros básicos tinham passado por processo de redução. A taxa começou a cair na reunião do Copom do final de agosto de 2011 - quando passou de 12,5% para 12% ao ano - e manteve a trajetória de queda até outubro do ano passado, de 7,50% para 7,25% ao ano.

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O Copom avalia ainda que "os programas de concessão de serviços públicos, os estoques em níveis ajustados e a gradual recuperação da confiança dos empresários criam perspectivas de intensificação dos investimentos e da recuperação da produção industrial". "O comitê pondera que iniciativas recentes apontam o balanço do setor público em posição expansionista", acrescenta.

Por outro lado, o comitê observa que o "frágil" cenário internacional ainda é um fator de contenção da demanda.

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O Copom destacou que todo esse cenário será analisado na hora de decidir novamente a taxa Selic. A próxima reunião do colegiado está marcada para 28 e 29 de maio.

Aposta na alta
Diretor do BC sinalizou que taxa Selic deve subir ainda mais

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Brasília – O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, disse que cresce a convicção de que o Comitê de Política Monetária (Copom) poderá "ser instado a refletir sobre a possibilidade de intensificar o uso do instrumento de política monetária (da taxa Selic)" para evitar aumento da inflação. No último dia 17, o comitê decidiu, por seis votos a favor, elevar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual para 7,5% ao ano. Araújo foi um dos diretores que votou pelo aumento da Selic.

De acordo com a ata da reunião do Copom, o colegiado entendeu que havia necessidade de elevar a taxa Selic para neutralizar os riscos de que a inflação continue alta, principalmente no próximo ano.

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Segundo a ata, a inflação mostra resistência, entretanto, o Copom reiterou que "incertezas internas e, principalmente, externas cercam o cenário prospectivo para a inflação e recomendam que a política monetária seja administrada com cautela".

O diretor ressaltou que embora reconheça que a inflação e as projeções para os preços estejam elevados, não há descontrole. "Vou discordar daqueles que argumentam que a inflação no Brasil está fora do controle. Não está e nem estará", enfatizou.

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