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"Edivan fez acusações infundadas, com o intuito de ofender os jornalistas"

A crítica é da presidente do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe, Caroline Santos; a organização enviou ofício para o presidente do PTB estadual, Edivan Amorim, solicitando dele a lista dos supostos jornalistas e veículos de comunicação "vendidos", como ele afirmou em entrevista recentemente; o documento não foi respondido; “é lamentável constatar que algumas pessoas ainda pensem que estão na época da Ditadura Militar e se utilizem de uma concessão pública para agredir toda uma categoria profissional”, diz presidente do Sindijor

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Sergipe 247 – O Sindicato dos Jornalistas de Sergipe – Sindijor/SE – enviou ofício ao presidente estadual do PTB, Edivan Amorim, solicitando a relação dos jornalistas e veículos de comunicação que são vendidos, como ele afirmou ao programa Jornal da Ilha, da Ilha FM, em 12 de abril. Na entrevista, ele disse que “dos três jornais diários, dois são vendidos ao Governo”. E foi mais agressivo: “O leitor precisa fazer a sua avaliação, quando lê jornal ou site ou blog ou ouve rádio ou vê TV, pois metade da mídia sergipana está vendida”.

De acordo com o sindicato, o objetivo do pedido foi solicitar a lista dos nomes dos jornalistas e jornais vendidos para “tomar as necessárias providências junto ao Conselho de Ética do Sindijor e também encaminhar denúncia à Federação Nacional dos Jornalistas, para que os jornalistas listados fossem chamados a explicar o procedimento de "se vender" a este ou aquele político ou agrupamento político para produzir matérias que, segundo Amorim, eram encomendadas”. O ofício foi enviado no dia 26 de abril, mas até o momento não foi dada qualquer resposta.

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A falta de uma resposta oficial do presidente do PTB demonstra que sua fala na entrevista teve o intuito de difamar a conduta profissional dos jornalistas sergipanos. O mais grave foi isso ter sido feito em um programa de rádio, que é uma concessão pública. O Sindicato dos Jornalistas repudia a ação do senhor Edivan Amorim. As acusações infundadas tiveram o intuito de ofender toda a classe profissional dos jornalistas que cumpre o seu papel social de apresentar os fatos e fazer denúncias sobre os problemas que acontecem em nosso Estado”, criticou a presidenta do Sindijor, Caroline Santos.

Como o sindicato já afirmou em nota pública, por ocasião das agressões verbais sofridas por um jornalista, “é grave constatar que políticos e empresários se acham no direito de agredir os profissionais da imprensa sergipana, que no exercício legítimo da sua atividade profissional, possam desagradar este ou aquele político (e seu agrupamento) ou empresário”.

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Caroline reforça que “é lamentável constatar que algumas pessoas ainda pensem que estão na época da Ditadura Militar e se utilizem de uma concessão pública para agredir toda uma categoria profissional”. Sindicato demorou a se posicionar sobre o caso

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