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Elias: suspeitas de irregularidades em contrato da prefeitura

Vereador afirma que Alan Pereira, atualmente diretor de Operações da Luz Urbana Engenharia Ltda, empresa contratada pela prefeitura de Goiânia para fazer a manutenção da iluminação pública da Capital, era até pouco tempo atrás dirigente em outra empresa que estava no páreo; contrato é de R$ 18 milhões e está sendo investigado pela Câmara Municipal e Ministério Público; “Fica parecendo – e é isso que acredito – clubinho de empresas, quando elas se organizam para que a pré-escolhida seja contratada”, diz Elias Vaz

elias (Foto: José Barbacena)
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Goiás 247 - Duas das três empresas convidadas pela prefeitura de Goiânia para apresentar propostas para terceirização da iluminação pública têm entre si um nome em comum: Alan Pereira. Atualmente diretor de Operações da empresa contratada, a Luz Urbana Engenharia Ltda, Pereira foi, até outubro de 2012, gerente da Engelumen Energia e Iluminação Ltda, outra empresa que estava no páreo.

“Fica parecendo – e é isso que acredito – clubinho de empresas, quando elas se organizam para que a pré-escolhida seja contratada”, afirma o vereador Elias Vaz (PSB). Outra coincidência do processo de contratação, realizado sem licitação, é que os convites para envio de orçamentos foram enviados para escritórios das empresas no Rio de Janeiro. Tanto o Ministério Público quanto a Câmara Municipal investigam o contrato de R$ 18 milhões firmado pelo prefeito Paulo Garcia (PT).

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A empresa contratada tem sede em São Paulo, mas o convite foi enviado para a filial dela no Rio. As três empresas que receberam o convite para envio de orçamento são a Luz Urbana, a Engelumen e a Almeida & Almeida. “Uma mera pesquisa no Google mostra dezenas de empresas, e as convidadas não estão nos primeiros resultados. É muita coincidência”, comenta Elias Vaz.

Alan Pereira detém 50% das ações da Luz Urbana, que pode receber até R$ 18,9 milhões para realizar, durante seis meses, manutenção da iluminação pública na capital. Outro sócio é Paulo Candura, suspeito de receber propina quando integrou equipe da Prefeitura de São Paulo.

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“Além disso, a Luz Urbana venceu uma licitação no Distrito Federal com valor de R$ 36 milhões. O curioso é que ela estava classificada como microempresa, com valor estimado em R$ 2 milhões. Neste caso há inclusive manifestação contrária à contratação, feita por um dos conselheiros da Companhia Energética de Brasília (CEB)”.

Os vereadores Zander Fábio (PSL), Mizair Lemes Jr. (PMDB), Djalma Araújo (SDD), Izídio Alves (PMDB) e Denício Trindade (PMDB) também levantaram dúvidas sobre o contrato. O secretário municipal de Obras, Washington Ramalho, foi à Câmara na quarta-feira (4), prestar esclarecimentos mas não conseguiu dirimir as dúvidas dos vereadores. Outros auxiliares da Prefeitura serão convocados.

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