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Em agrotechs, não basta tecnologia. É preciso vivência no campo

Tecnologia é tida como uma parte crucial para startups, uma vez que por meio dela é possível escalar os negócios; isso não é diferente para o campo do agronegócio, que conta com iniciativas muito inovadoras; mas nem a tecnologia mais disruptiva é o suficiente para dar o que o campo precisa; um dos grandes desafios enfrentados pelo setor de agrotechs é a distância entre agricultores pequenos e donos das novas iniciativas; a falta de diálogo entre os dois extremos faz com que nem sempre as inovações atendam às dores dos produtores

Tecnologia é tida como uma parte crucial para startups, uma vez que por meio dela é possível escalar os negócios; isso não é diferente para o campo do agronegócio, que conta com iniciativas muito inovadoras; mas nem a tecnologia mais disruptiva é o suficiente para dar o que o campo precisa; um dos grandes desafios enfrentados pelo setor de agrotechs é a distância entre agricultores pequenos e donos das novas iniciativas; a falta de diálogo entre os dois extremos faz com que nem sempre as inovações atendam às dores dos produtores (Foto: Leonardo Lucena)
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StartSe - Tecnologia é tida como uma parte crucial para startups, uma vez que por meio dela é possível escalar os negócios. Isso não é diferente para o campo do agronegócio, que conta com iniciativas muito inovadoras.

No entanto, nem a tecnologia mais disruptiva é o suficiente para dar o que o campo precisa.

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Um dos grandes desafios enfrentados pelo setor de agrotechs é a distância entre agricultores pequenos e donos das novas iniciativas. O que acontece é que a falta de diálogo entre os dois extremos faz com que nem sempre as inovações atendam às dores dos produtores. Dessa forma, várias iniciativas de agrotechs, apesar de serem interessantes, não chegam a solucionar um problema real ou , pelo menos, não algo que precise ser resolvido com mais urgência.

Para Luiz Ramos, diretor de TI da RBS, não há outra solução senão a aproximação e o diálogo entre as duas partes: “Para funcionar bem, é preciso juntar as pessoas que vivem nesse meio e que conhecem as dificuldades e as pessoas que tem o aporte técnico e tecnológico para encaminhar essas dificuldades”. Marco Aurélio Oliveira, fundador da AlluAgro, concorda que não se pode ter frescura: é preciso que o empreendedor vá atrás do homem do campo, vivenciar o dia-a-dia e ouvir as pessoas que trabalham com isso.

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Agricultores empreendedores

Apesar de aproximar os dois lados ser uma solução, o ideal seria conseguir um empreendedor híbrido: que tenha crescido no campo e que tenha o conhecimento tecnológico. Segundo Luiz Ramos, isso é uma tendência crescente e super importante. “O que eu vejo de muito interessante acontecer é investimento em educação de filhos de agricultores. Esse caminho é importante, a gente devia estar investindo em quem tem a vivência da agricultura e educá-los muito bem, para se graduarem em agronomia, engenharia, economia ou outros e criarem mecanismos para apoiarem essas pessoas [do campo]”, explica.

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Esse é o caso de Antonio Arns, filho de produtor que herdou a atividade do pai, mas não só. Formado em Engenharia Mecatrônica, sempre teve interesse em aerodinâmica e mecânica de vôo. Quando se formou, fundou a ArnsTronic: empresa que projeta e fabrica VANTs (Veículo Aéreo Não Tripulado) para aquisição de dados, desenvolvimento e integração de soluções para processar e analisar as informações adquiridas.

Para Antonio, o diferencial das soluções trazidas pela ArnsTronic vem exatamente dessa vivência com os dois lados. “Eu acabo unindo várias expertises. Tenho a expertise de um agrônomo, mas não adianta ter isso e não ter contato com o campo. Eu tenho contato com o campo e meu celular geralmente está sem sinal porque estou no campo”.

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Ao mesmo tempo em que acha que esse problema é difícil de se resolver, Arns não descarta a possibilidades de parcerias entre trabalhadores do campo e profissionais técnicos como uma solução.

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