Em AL, venda de veículos tem queda de 24,89%
A venda de automóveis novos em Alagoas, entre 2015 e 2014, caiu 24,89%, ou seja, redução nas vendas de 7.387 unidades; se considerados o número total de veículos produzidos, que inclui automóveis, comerciais leves, motocicletas e caminhões, a queda é de 19,9%, segundo o Sindicato das Concessionárias no estado; como consequência da queda, uma concessionária encerrou as atividades e as demais demitiram para enfrentar a crise
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Alagoas 247 - Um dos principais atingidos pela crise econômica que assola o País, o setor automotivo amarga queda de 24,89% na venda de automóveis novos em Alagoas. Segundo o Sindicato das Concessionárias no estado, foram comercializadas 7.387 menos unidades, na comparação entre os anos de 2015 e 2014.
Se considerados o número total de veículos produzidos, que inclui automóveis, comerciais leves, motocicletas e caminhões, a queda é de 19,9%. No ano de 2014, foram vendidos 56.403 veículos, contra 45.174 no ano passado, ou seja, mais de 10 mil unidades deixaram de ser comercializadas no período.
Os números divulgados pelo sindicato são compatíveis com a queda nacional, divulgada pelo setor. No Brasil, houve uma redução de 21,85% no volume de vendas de veículos novos.
Como consequência da queda nas vendas, as concessionárias de Alagoas começam a "ajustar a equipe" para enfrentar a crise. 'Durante esse período, uma concessionária fechou as portas e as demais fizeram ajustes no número de profissionais. Hoje o estado conta, em média, com 50 concessionárias", explicou Jonathan Mendes, assessor do sindicato da categoria.
Agravamento
De acordo com ele, caso não haja mudanças na condução da economia e posicionamento por parte do governo, há uma tendência de que a crise se agrave e que o risco de que mais postos de trabalho sejam fechados no estado. Mendes lembra que, no Brasil, o setor automotivo contabilizou mais de mil concessionárias fechadas em 2015.
"O ano de 2015 foi particularmente muito difícil para o nosso setor. Nós esperamos que haja um posicionamento do governo e que o quadro mude. Caso isso não aconteça, será muito difícil manter o quadro de funcionários. Estamos na expectativa do que acontecerá ao longo dos próximos meses", ponderou.
Com gazetaweb.com
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