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Em SP, aula pública defende a democracia e rejeita o golpe

Estudantes de diversas universidades de São Paulo e movimentos estudantis fizeram neste sábado uma aula pública em defesa de democracia e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Praça Roosevelt, região central da capital paulista; eles estavam em busca de posicionamentos e ideias que ajudassem a compreender a conjuntura política atual; o ator e escritor Gregório Duvivier defendeu que Dilma conclua seu mandato, mas ponderou que "essa continuidade não pode ser baseada em alianças espúrias", se referindo às alianças partidárias em troca de cargos

Estudantes de diversas universidades de São Paulo e movimentos estudantis fizeram neste sábado uma aula pública em defesa de democracia e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Praça Roosevelt, região central da capital paulista; eles estavam em busca de posicionamentos e ideias que ajudassem a compreender a conjuntura política atual; o ator e escritor Gregório Duvivier defendeu que Dilma conclua seu mandato, mas ponderou que "essa continuidade não pode ser baseada em alianças espúrias", se referindo às alianças partidárias em troca de cargos (Foto: Romulo Faro)
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Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil

Estudantes de diversas universidades de São Paulo e movimentos estudantis realizaram hoje (9) uma aula pública em defesa de democracia e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Praça Roosevelt, região central da capital paulista. Os presentes estavam em busca de posicionamentos e ideias que ajudassem a compreender a conjuntura política atual.

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A professora de arquitetura da Universidade de São Paulo (USP), Raquel Rolnik, falou da importância do ato em ocupar uma praça pública. "Estamos transformando e concretizando como público um espaço que é público. A Praça Roosevelt é um exemplo disso, um exemplo daquilo que é um dos maiores desafios que a gente tem pela frente, daquilo que não construímos no nosso país: a ideia de um espaço público, de uma esfera pública. A ideia de um estado que é construído, que é pensado, que é estruturado para promover, defender e proteger essa dimensão pública entendida como uma propriedade coletiva do cidadão", disse.

O ator e escritor Gregório Duvivier defendeu que a presidenta Dilma conclua seu mandato. Ressaltou, no entanto, que essa continuidade não pode ser baseada em "alianças espúrias", referindo-se às alianças partidárias em troca de cargos. "Se a Dilma, por acaso, continuar, e eu torço para que ela continue, que não seja por causa das alianças com os setores mais conservadores da sociedade. Se ela continuar por causa das alianças, que a gente continue na rua protestando", disse Duvivier ao lembrar que Dilma foi eleita devido a seu projeto de esquerda: "enquanto ela não governar para as pessoas que votaram nela, na esquerda, a gente tem sim que continuar indo às ruas".

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Representando do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos falou que acha importante a sociedade entender o que está em curso no cenário político do país com a possibilidade de impeachment de Dilma. Para ele barrar o que chamou de golpe, é defender a democracia e não defender o governo Dilma e suas políticas.

"Muitos de nós, que estivemos e estamos nas mobilizações, não defendemos essas políticas. Não defendemos ajuste fiscal, não defendemos megaprojetos que passam por cima de comunidades, de tudo e de todos. Não defendemos reforma da previdência, não defendemos uma política que faz com que o andar de baixo, dos trabalhadores, da juventude, dos mais pobres, paguem a conta dessa crise", disse Boulos.

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Participaram também da aula pública Laura Carvalho, professora de economia da USP; Maria Izabel Noronha, presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp); Carina Vitral, presidenta da União Nacional dos Estudantes; e Sandra Mariano, da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen). Participaram da organização do evento, estudantes de diversas universidades incluindo a USP, Cásper Líbero, Pontifícia Universidade Católica , Mackenzie, Faculdades Metropolitanas Unidas, Metodista, Unicamp e a Fundação Escola de Sociologia e Política (Fespsp).

Abaixo reportagem do canal TVT no Youtube.

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