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Empresas mineiras lideram ranking do trabalho escravo no país

Após Temer mudar as regras de modo a dificultar o combate e a fiscalização ao trabalho escravo, uma lista divulgada pela mídia aponta que uma em cada três empresas autuadas por trabalho análogo à escravidão está em Minas Gerais; na última lista sobre o tema elaborada por fiscais e auditores do Ministério do Trabalho, em julho, 29 das 82 empresas autuadas são baseadas em Minas; úmero corresponde a 35% do total de autuações; setores que mais empregam mão de obra em condições análogas à escravidão são a construção civil e o agropecuário

Após Temer mudar as regras de modo a dificultar o combate e a fiscalização ao trabalho escravo, uma lista divulgada pela mídia aponta que uma em cada três empresas autuadas por trabalho análogo à escravidão está em Minas Gerais; na última lista sobre o tema elaborada por fiscais e auditores do Ministério do Trabalho, em julho, 29 das 82 empresas autuadas são baseadas em Minas; úmero corresponde a 35% do total de autuações; setores que mais empregam mão de obra em condições análogas à escravidão são a construção civil e o agropecuário (Foto: Paulo Emílio)
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Minas 247 - Após Temer mudar as regras de modo a dificultar o combate e a fiscalização ao trabalho escravo, uma lista não oficial – divulgada no último domingo pelo programa televisivo Fantástico, exibido pela Rede Globo, aponta que uma em cada três empresas autuadas por trabalho análogo à escravidão está em Minas Gerais. Na última lista sobre o tema elaborada por fiscais e auditores do Ministério do Trabalho, em julho, 29 das 82 empresas autuadas são baseadas em Minas. O número corresponde a 35% do total de autuações.

Os setores que mais empregam mão de obra em condições análogas à escravidão são a construção civil e o agropecuário. A fiscalização conta, em nível nacional, com cerca de 3,3 mil auditores. O déficit da categoria, contudo, é estimado em 1,3 mil profissionais. Em Minas, atualmente a fiscalização é exercida por 300 auditores e o déficit é estimado em outros 200.

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As novas regras do governo Temer sobre o assunto criaram empecilhos à divulgação dos nomes das empresas envolvidas com a prática, que só poderá ser divulgada por autorização direta do ministro do Trabalho, além de dificultar os trabalhos de fiscalização. A suspeita é que a mudança na legislação tenha sido feita para atender a interesses da bancada ruralista e, com isso, garantir votos necessários para arquivar o andamento da segunda denúncia contra Temer pela Câmara.

Diante da reação popular e de entidades internacionais como a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o governo admitiu que pode recuar da iniciativa e rever alguns pontos da portaria. Nesta terça-feira (23), o Supremo tribunal federal suspendeu a validade da portaria.

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