CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Geral

Entidades farão ato em defesa do Estado Democrático

Cerca de 15 entidades ligadas aos direitos humanos promoverão o ato público Não ao Autoritarismo – Em Defesa do Estado Democrático de Direito; organizado pelo Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), o ato será no próximo dia 18 de agosto, a partir das 19 horas, no Largo São Francisco, capital paulista; segundo o IDDD, o país mergulhou "numa onda punitivista perigosa, alimentada diariamente pelo discurso de ódio"

Cerca de 15 entidades ligadas aos direitos humanos promoverão o ato público Não ao Autoritarismo – Em Defesa do Estado Democrático de Direito; organizado pelo Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), o ato será no próximo dia 18 de agosto, a partir das 19 horas, no Largo São Francisco, capital paulista; segundo o IDDD, o país mergulhou "numa onda punitivista perigosa, alimentada diariamente pelo discurso de ódio" (Foto: Aquiles Lins)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

SP 247 - O Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD) realizará o ato público Não ao Autoritarismo – Em Defesa do Estado Democrático de Direito no próximo dia 18 de agosto, a partir das 19hs, na Sala dos Estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Largo São Francisco).

Segundo o IDDD, o país mergulhou numa onda punitivista perigosa, alimentada diariamente pelo discurso de ódio, que se aproveita do clamor gerado por causas de repercussão para conseguir a aprovação da chamada legislação de pânico, que ameaça pilares democráticos do Estado de Direito. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"O IDDD aponta, como sinais dessa onda punitivista, o movimento pela redução da maioridade penal, propostas de flexibilizações de regras processuais, como prisões decorrentes de sentenças em primeira instância ou a possibilidade de uso de provas ilícitas, as prisões preventivas ilegais, muitas vezes utilizadas como forma de pressão para forçar delações premiadas, a criminalização de movimentos sociais, o uso de grampos ilegais, o desrespeito absoluto à presunção de inocência e até mesmo propostas de retorno ao regime militar", afirma. 

Segundo o Instituto, os defensores dessas medidas não percebem que o direito penal e processual penal não são instrumentos hábeis para lidar com a grave situação em que se encontra o País – seja por meio da criação de novos crimes, seja pelo aumento de pena e recrudescimento das regras para seu cumprimento, seja pela redução da idade de imputabilidade penal, seja pela flexibilização de regras e garantias fundamentais. Ao contrário, o Brasil precisa de instituições sólidas, investigações e processos criminais conduzidos dentro das normas constitucionais, juízes imparciais, policiais comprometidos com investigações lícitas e promotores públicos que exerçam a acusação com serenidade e efetivamente cumpram seu papel de fiscal da lei.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O IDDD convidou entidades de classe, representantes acadêmicos, centros acadêmicos, advogados, defensores públicos, juízes e toda a sociedade civil para se unir em torno da proteção de direitos e garantias fundamentais tão arduamente conquistados nas últimas décadas.

Já confirmaram presença: Associação dos Advogados de São Paulo (AASP); Associação Juízes para a Democracia (AJD); Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP); Associação Paulista de Defensores Públicos (APADEP); Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP); Defensoria Pública da União; Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM); Instituto Carioca de Criminologia (ICC); Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB); Instituto Sou da Paz; Movimento de Defesa da Advocacia (MDA); Ouvidoria da Defensoria Pública de São Paulo; Rede Justiça Criminal; Seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/São Paulo); Seccional do Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Paraná); e o Professor do Departamento de Direito Penal da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) David Teixeira de Azevedo.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Ao final do Ato, será lido um manifesto subscrito por todos os presentes, que será encaminhado aos chefes dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, além de disponibilizado para a imprensa.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO