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Escândalo do Facebook cresce após outra empresa ser acusada de traçar perfis de eleitores dos EUA

Christopher Wylie, que já havia revelado que a consultoria Cambridge Analytica acessou dados de 50 milhões de usuários do Facebook para construir perfis eleitorais em nome da campanha de Donald Trump, disse que a AggregateIQ criou um software chamado Ripon para fazer um perfil dos eleitores. Wylie deu evidências a um comitê parlamentar britânico sobre o escândalo, minutos depois do presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, ter se recusado a comparecer perante os parlamentares para explicar o que deu errado.

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(Reuters) - O escândalo envolvendo o Facebook sobre uso dos dados de usuários da rede social por consultores políticos cresceu nesta terça-feira, após um delator dizer que a empresa canadense AggregateIQ desenvolveu um programa para identificar eleitores republicanos antes das eleições de 2016 nos Estados Unidos.

Christopher Wylie, que já havia revelado que a consultoria Cambridge Analytica acessou dados de 50 milhões de usuários do Facebook para construir perfis eleitorais em nome da campanha de Donald Trump, disse que a AggregateIQ criou um software chamado Ripon para fazer um perfil dos eleitores.

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Wylie deu evidências a um comitê parlamentar britânico sobre o escândalo, minutos depois do presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, ter se recusado a comparecer perante os parlamentares para explicar o que deu errado.

O chefe do comitê chamou a decisão de Zuckerberg de “espantosa” e insistiu para que ele pensar novamente no assunto.

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A CNN disse que Zuckerberg decidiu testemunhar perante o Congresso dos Estados Unidos.

As revelações sobre os dados do Facebook pesaram nas ações da empresa e aumentaram as preocupações dos investidores de que qualquer falha das grandes empresas de tecnologia em proteger a privacidade poderá dissuadir anunciantes e levar a uma regulamentação mais rígida.

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“Agora existem provas tangíveis em domínio público de que a AIQ realmente criou o Ripon, o programa que usou os algoritmos dos dados do Facebook”, disse Wylie ao Comitê Digital, de Cultura, Mídia e Esportes do Parlamento britânico.

O Facebook enfrenta um intenso escrutínio após as revelações de Wylie sobre uso indevido de dados pessoais e o papel que poderia ter desempenhado na eleição dos EUA em 2016.

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Zuckerberg pediu desculpas na semana passada pelos erros cometidos pelo Facebook e prometeu medidas mais rigorosas para restringir o acesso de terceiros a essas informações.

Ripon, cidade na qual o Partido Republicano foi fundado em 1854, deu nome a uma ferramenta que permite que uma campanha administre sua base de dados de eleitores, atinja eleitores específicos, angarie votos, gerencie a arrecadação de fundos e realize pesquisas, segundo ele.

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A AggregateIQ não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre as declarações. A empresa disse anteriormente à Reuters que nunca foi e não faz parte da Cambridge Analytica, ou entrou em um contrato com a empresa de consultoria.

A Cambridge Analytica disse que não compartilhou nenhum dos dados de perfil do Facebook com o AggregateIQ.

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Por Alistair Smout, Andy Bruce e Eric Auchard

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