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'Estou aqui pra fazer chegar as propostas de Lula ao povo', diz Haddad

Em entrevista à radio Itatiaia de Belo Horizonte nesta quarta-feira (29), Fernando Haddad foi claro quanto a seu papel nas eleições: "Estou aqui pra representar Lula e fazer chegar ao povo mineiro as propostas do Lula e reinstalar a República no país"; ele disse que o PT espera que o Judiciário acate a liminar da ONU e que Lula possa assumir o comando da campanha o quanto antes

'Estou aqui pra fazer chegar as propostas de Lula ao povo', diz Haddad (Foto: Ricardo Stuckert)
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Minas 247 - Em entrevista à radio Itatiaia de Belo Horizonte nesta quarta-feira (29), o porta-voz de Luiz Inácio Lula da Silva e candidato a vice-presidente em sua chapa, Fernando Haddad foi claro quanto a seu papel nas eleições: "Estou aqui pra representar Lula e fazer chegar ao povo mineiro as propostas do Lula e reinstalar a República no país". Ele deixou claro, na rádio e numa entrevista coletiva no final da manhã, também na capital mineira, que a prioridade no momento é fazer prevalecer a decisão da ONU quanto à candidatura de Lula, que está amparada em jurisprudência do STF e decisão do Congresso: "Este tratado, sob o ponto de vista jurídico, está acima de qualquer lei local, porque foi votado pelo Congresso Nacional. "Nossa expectativa com relação à decisão é de esperança, de retomada do Estado Democrático de Direito, porque o que é mais nobre a uma democracia é a soberania popular. O povo escolher o seu presidente".

Ele reafirmou que o Brasil tem a obrigação de cumprir a determinação do Comitê de Direitos Humanos da ONU e apelou à responsabilidade da imprensa:  “A imprensa deveria levar à população a notícia que podemos cometer outra ilegalidade. A primeira foi o impeachment da Dilma sem crime de responsabilidade. A segunda é banir das eleições quem ganharia em primeiro turno”.

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O vice de Lula afirmou que diversos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já se manifestaram publicamente dizendo que tratados internacionais precisam ser respeitados no Brasil quando o Congresso Nacional os internaliza. “Se violarmos o direito de o cidadão votar em quem bem entende, estaremos desrespeitando o ordenamento jurídico internacional”.

Haddad lembrou que, nos governos petistas, as ordenações da ONU nunca foram desobedecidas, porque isso rebaixaria o país internacionalmente. “Temer é desconsiderado lá fora. O país empobreceu enquanto líder. A chancelaria brasileira, assumida por um tucano – primeiro foi o Serra, agora o Aluísio Nunes – fez a política externa desaparecer. Hoje, o Brasil não tem relevância internacional”, comparou Haddad.

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O ex-ministro da educação de Lula lembrou que as gestões de Lula e de Dilma geraram 20 milhões de empregos, investiram pesado na educação e nunca deixaram faltar dinheiro para o tucano Aécio Neves governar Minas Gerais. “Se não resgatarmos o projeto de desenvolvimento com inclusão, não vamos sair da crise. Por isso, estou aqui para denunciar o que está acontecendo. Estou aqui pra representar Lula e fazer chegar ao povo mineiro as propostas do Lula e reinstalar a República no país. Os mineiros querem votar em Lula. Entendem que é a melhor pessoa para resgatar a dignidade do povo”.

O candidato a vice na chapa do PT reafirmou o compromisso, registrado no Plano Lula de Governo de retomar obras públicas paradas para fazer a economia girar. “Obra parada custa duas vezes, porque se deteriora. Não é inteligente paralisar obras. Hoje temos 40 mil casas do Minha Casa Minha Vida em todo o país paradas. E o povo sem teto e pagando aluguel caro”, afirmou o ex-ministro. Ele ainda criticou o teto de gastos imposto por Temer. “O governo Temer confunde gastos com investimentos. Você formar alguém é gasto?”, perguntou. Outra medida vai ser enquadrar o sistema bancário para baixar juros. “Quanto mais o banco cobrar juros, mais imposto ele vai pagar”, disse Haddad. Com isso, segundo ele, o trabalhador vai poder limpar seu nome, fazer crediário, abrir um negócio e gerar emprego. Haddad citou ainda a reforma tributária pretendida pelo novo governo, que vai isentar do Imposto de Renda aqueles que ganham até cinco salários mínimos.

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