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Eunício Oliveira: “Distritão destrói os partidos”

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse nesta segunda-feira (21) que receia que o sistema chamado distritão, que acaba com o voto proporcional para a eleição de deputados, se torne definitivo, quando deveria ser apenas uma transição. “Ele destrói os partidos”, lamentou, garantindo que em suas andanças pelo interior do País percebeu a preferência das pessoas pelo sistema distrital misto. Eunício disse ainda que não pautará no Senado qualquer proposta de doação oculta de campanha e voltou a defender o parlamentarismo

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse nesta segunda-feira (21) que receia que o sistema chamado distritão, que acaba com o voto proporcional para a eleição de deputados, se torne definitivo, quando deveria ser apenas uma transição. “Ele destrói os partidos”, lamentou, garantindo que em suas andanças pelo interior do País percebeu a preferência das pessoas pelo sistema distrital misto. Eunício disse ainda que não pautará no Senado qualquer proposta de doação oculta de campanha e voltou a defender o parlamentarismo (Foto: Rodrigo Rocha)
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Ceará 247 - O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), falou nesta segunda-feira (21) sobre a proposta de reforma política que deve ser votada amanhã no plenário da Câmara dos Deputados. Eunício voltou a afirmar que é um defensor do parlamentarismo e disse que tem percebido, por suas andanças em cidades do interior, que as pessoas desejam o sistema distrital misto. Ele admitiu que tem receio de que o sistema chamado distritão, que acaba com o voto proporcional para a eleição de deputados, se torne algo definitivo, quando deveria ser apenas uma transição. “Ele [o distritão] destrói os partidos”, lamentou ressaltando que é preciso fortalecer os que já existem para que não haja uma proliferação de novas siglas.

Eunício Oliveira garantiu que não pautará no Senado qualquer proposta que fale em doação oculta de campanha. Ele exaltou a atuação do atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, que, segundo ele, “segurou” a criação de 20 novas legendas, que em sua opinião tornaria o país ingovernável. “Não podemos fazer reforma política para uma única eleição, quem vai definir quem vai ser eleito é o povo. Não podemos fazer uma reforma apenas para agradar quem está dentro da Casa”, destacou.

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Como exemplo de leis aprovadas sem um pensamento de longo prazo, o senador citou o programa de parcelamento de dívidas tributárias, o Refis, que teve 17 edições nos últimos 10 anos. “O Brasil não aguenta mais Refis”, criticou.

(Com informações da Agência Brasil)

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