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Exclusivo: Delegado encontra elo do esquema de corrupção de Aécio e a Polícia Civil de Minas

"Documentos originais de uma investigação que envolve o delator da lista de Furnas e do mensalão mineiro, Nílton Monteiro, foram encontrados no escritório do advogado Joaquim Engler Filho, personagem do submundo do poder durante a gestão Eduardo Azeredo no governo do Estado e, mais tarde, consolidado com Aécio Neves; os autos da investigação, denominada VPI, estavam desaparecidos havia quatro anos e foram encontrados no cumprimento de um mandado de busca e apreensão", escreve Joaquim de Carvalho, no DCM

aécio (Foto: Charles Nisz)
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Por Joaquim de Carvalho, no Diário do Centro do Mundo

Documentos originais de uma investigação que envolve o delator da lista de Furnas e do mensalão mineiro, Nílton Monteiro, foram encontrados no escritório do advogado Joaquim Engler Filho, personagem do submundo do poder durante os anos de Eduardo Azeredo no governo do Estado e, mais tarde, consolidado com Aécio Neves. Os autos da investigação, denominada VPI, estavam desaparecidos havia quatro anos. Foram encontrados no cumprimento de um mandado de busca e apreensão determinado há pouco tempo pela Justiça, em um inquérito que se revela explosivo.

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O delegado Rodrigo Bossi de Pinho, chefe do Departamento Estadual de Investigações sobre Fraudes, é responsável pelo inquérito. Em uma certidão assinada no dia 19 de janeiro (ler ao final da reportagem), em que relata a apreensão dos autos no escritório do advogado, ele diz que esse trabalho tem por objetivo apurar “a existência de uma organização criminosa que se utilizou do sistema judiciário mineiro para encobrir denúncias de corrupção Governo estadual" .

O delegado diz que essa organização contava com apoio de policiais civis. “Em tese, (a organização) utilizava-se de ardis, tais quais subtração de autos processuais e de peças processuais, falsas perícias e documentos, além de falsos testemunhos”, escreveu. Para identificar os criminosos, o delegado separou a investigação por temas. Os autos desaparecidos fazem parte do capítulo sobre a chamada Lista de Valério.

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Essa lista, com assinatura do publicitário Marcos Valério, relaciona políticos e outras autoridades, incluindo juízes (alguns das cortes superiores), que receberam recursos do caixa 2 administrado por ele durante os anos de Eduardo Azeredo no poder (janeiro de 1995 a janeiro de 1999).

Quando veio à tona, a lista foi desmentida, inclusive pelo seu suposto autor, Marcos Valério. Agora as coisas mudaram e, sigilosamente, até Valério, que está preso por conta do mensalão de Brasília (também chamado mensalão do PT), tem colaborado com as investigações.

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Leia a íntegra do texto no site do DCM

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