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Executiva do Uber anuncia demissão em email após investigação sobre discriminação

Hornsey é a chefe do departamento de recursos humanos do Uber e uma das principais porta-vozes da empresas sobre assuntos de diversidade e discriminação. Ela ocupava a posição há cerca de 18 meses, conforme a empresa foi abalada por queixas sobre discriminação de gênero e assédio sexual.

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(Reuters) - A vice-presidente de recursos humanos do Uber, Liane Hornsey, pediu demissão do cargo em um email enviado à equipe na terça-feira, após uma investigação sobre como ela lidou com alegações de discriminação racial na empresa.

O pedido de demissão acontece após a Reuters entrar em contato com o Uber na segunda-feira a respeito da investigação anteriormente não divulgada sobre acusações anônimas de que Hornsey teria sistematicamente rejeitado queixas internas de discriminação racial.

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Hornsey é a chefe do departamento de recursos humanos do Uber e uma das principais porta-vozes da empresas sobre assuntos de diversidade e discriminação. Ela ocupava a posição há cerca de 18 meses, conforme a empresa foi abalada por queixas sobre discriminação de gênero e assédio sexual.

As alegações levantam dúvidas sobre os esforços do presidente-executivo, Dara Khosrowshahi, de mudar a cultura tóxica da empresa depois de assumir o cargo em agosto do ano passado, com a saída do antigo presidente-executivo Travis Kalanick, na esteira de uma série de escândalos.

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Khosrowshahi elogiou Hornsey em um emails enviado aos funcionários e visto pela Reuters, como “incrivelmente talentosa, criativa e trabalhadora”. Ele não apresentou motivo para a saída da executiva.

Hornsey reconheceu em um email separado para a sua equipe do Uber, também visto pela Reuters, que sua saída “acontece de forma um pouco repentina para alguns de vocês, mas eu tenho pensado sobre isso há algum tempo”.

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Ela também não apresentou o motivo para sua demissão e não respondeu a pedidos por comentários sobre a investigação.

As alegações contra ela e contra o departamento de recursos humanos do Uber foram feitas mais amplamente por um grupo anônimo que alega ser de funcionários negros do Uber, disseram à Reuters membros do grupo.

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Eles alegam que Hornsey usou linguagem discriminatória e fez comentários depreciativos sobre o chefe global do Uber para diversidade e inclusão, Bernard Coleman, e que ela havia difamado e ameaçado a ex-executiva do Uber Bozoma Saint John, que saiu da empresa em junho.

“Essa pessoa foi no final das contas a razão por trás da saída (de Saint John) do Uber”, disseram os funcionários anônimos em um email, referindo-se a Hornsey.

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Saint John entrou no Uber, vinda da Apple, em junho, mas deixou a empresa apenas uma ano depois para se juntar à Endeavor, controladora de diversas agências de talentos. Ela se recusou a comentar, dizendo à Reuters por telefone: “Eu não tenho nada a dizer sobre minha experiência lá.”

Coleman, que entrou no Uber em 2017 após liderar as áreas de diversidade e recursos humanos da campanha presidencial de Hillary Clinton de 2016, também se recusou a comentar.

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Por Salvador Rodriguez

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