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Exército ocupa lugar da PM na Bahia em conflito

Grupo de 150 membros da Fora Nacional foi convocado e mais 500 homens so aguardados para reforar o policiamento no estado, desde que a Polcia Militar anunciou greve por tempo indeterminado; Justia determina o fim do movimento

Exército ocupa lugar da PM na Bahia em conflito (Foto: LÚCIO TÁVORA/AGÊNCIA ESTADO)
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Bahia 247, com Agência Brasil – Um grupo de 150 homens da Força Nacional de Segurança está em Salvador para ajudar a reforçar o policiamento e a conter a onda de violência na cidade. Os homens chegaram ontem (2) à noite à capital baiana. A expectativa é que mais 500 militares da Força Nacional e do Exército cheguem à Bahia para serem enviados ao interior. As informações são da Secretaria de Segurança do estado.

Uma série de casos de vandalismo, com assaltos e arrastões em várias áreas de Salvador, foi registrada nos últimos dias desde que PMs ligados à Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra-BA) anunciaram greve por tempo indeterminado. A Justiça determinou o fim do movimento grevista.

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O secretário de Segurança da Bahia, Maurício Barbosa, disse ontem (2) que o reforço no policiamento integra um pacote de medidas para a restauração da sensação de segurança. Em entrevista à emissora de TV Rede Bahia, o secretário afirmou na manhã de hoje que não iria dialogar com os grevistas. "Não vamos negociar com quem quer criar clima de terror. Não podemos aceitar que policiais encapuzados e armados façam o que estão fazendo". Barbosa se reunirá ainda nesta manhã com representantes de outras associações de PMs para discutir a situação.

“Não negociamos sob coação”, disse Barbosa, em entrevista coletiva. O pelo juiz da 6ª Vara da Fazenda Pública, Ruy Eduardo Almeida Brito, considerou ilegal o movimento grevista. De acordo com a Secretaria de Segurança, 85% do contingente policial estão nas ruas. No total, são 11 mil policiais militares no estado. A estimativa é cerca de 2 mil homens aderiram ao movimento.

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O clima na cidade não é o mesmo. Os pontos de ônibus e os engarrafamentos que começam a se formar antes das 8h da manhã deu espaço, hoje, a ruas tranquilas e com poucas pessoas.

Questionado se a população poderia sair nesta sexta-feira, o secretário preferiu não dar uma resposta direta e o cidadão ficou sem uma recomendação da maior autoridade em segurança no Estado. "A situação é sensível e não podemos desconsiderar isso. Mas vamos restabelecer essa sensação de segurança o mais rápido possível", disse.

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O procurador-geral do estado, Ruy Moraes, disse que, se a Aspra não suspender o movimento, será cobrada multa de R$ 80 mil por dia de paralisação. A decisão judicial está em vigor e foi comunicada ontem à associação.

Policiais militares afiliados à Associação de Policiais e Bombeiros e de Seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra) decidiram entrar em greve, após assembleia realizada ontem (31) no Ginásio dos Bancários, em Salvador. A categoria reivindica a criação de um plano de carreira e melhores condições de trabalho.

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Paralisação

Em nota publicada na quarta-feira, 1º, a Polícia Militar da Bahia informou que os serviços da instituição estão regularmente mantidos e que todas as propostas estão sendo discutidas com o Alto-Comando da Corporação. “As providências estão sendo tomadas com o governo do estado para implementação das ações de segurança pública no seu todo, além de melhorias das condições, não só na área salarial, mas também com a aquisição de viaturas, equipamentos de proteção individual”.

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Também por meio de comunicado, a Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (Aopmba) confirmou que já negociava com o Alto-Comando da Corporação a criação de uma mesa permanente de negociação; um reajuste linear de 17,28%, retroativo a abril de 2007; e a revisão do valor do auxílio alimentação, entre outros pontos. A associação declarou não ser favorável a movimentos reivindicatórios com paralisação das atividades sem que antes sejam esgotados todos os canais de negociação.

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