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Facebook diz que foi "muito lento" para combater discurso de ódio em Mianmar

A reportagem da Reuters revelou que a gigante de mídia social dedicou durante anos recursos escassos para combater discurso de ódio em Mianmar, onde tem acontecido episódios de violência étnica.

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(Reuters) - O Facebook foi “muito lento” para lidar com discurso de ódio em Mianmar e está agindo para remediar o problema com a contratação de mais pessoas que falem birmanês e investindo em tecnologia para identificar conteúdo problemático, disse a empresa em um comunicado nesta quinta-feira.

O reconhecimento vem um dia após uma investigação da Reuters mostrar porque a empresa falhou em conter uma onda de publicações agressivas contra a minoria Rohingya.

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Cerca de 700 mil Rohingya deixaram suas casas no ano passado após uma repressão do exército que os Estados Unidos denunciaram como limpeza étnica. Os Rohingya agora vivem em campos de refugiados lotados em Bangladesh.

“A violência étnica em Mianmar é horrível e nós fomos muito lentos para evitar a informação errada e o discurso de ódio no Facebook”, disse a empresa.

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A reportagem da Reuters revelou que a gigante de mídia social dedicou durante anos recursos escassos para combater discurso de ódio em Mianmar, onde tem acontecido episódios de violência étnica.

No início de 2015, por exemplo, havia apenas duas pessoas no Facebook que podiam falar birmanês monitorando posts problemáticos.

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No comunicado de quinta-feira, publicado online, o Facebook disse que estava usando ferramentas para detectar discurso de ódio e contratando mais pessoas que falam birmanês para revisar posts, após uma promessa feita pelo fundador Mark Zuckerberg a senadores dos Estados Unidos em abril.

A empresa disse que tinha mais de 60 especialistas no idioma de Mianmar em junho e planeja ter pelo menos 100 até o fim do ano.

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A Reuters identificou mais de 1 mil exemplos de posts, comentários, imagens e vídeos denegrindo e atacando os Rohingya e outros muçulmanos que estavam na plataforma de mídia social até a semana passada.

O Facebook atualmente não tem um funcionário em Mianmar, confiando em uma operação terceirizada e secreta em Kuala Lumpur —chamada de Project Honey Badger— para monitorar discurso de ódio e outros posts problemáticos, mostrou a investigação da Reuters.

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Uma vez que os sistemas do Facebook sofrem para interceptar o script birmanês, a empresa é altamente dependente de que usuários reportem discurso de ódio em Mianmar.

Pesquisadores e ativistas de direitos humanos dizem que eles vêm alertando o Facebook há anos sobre como sua plataforma estava sendo usada para espalhar discurso de ódio contra os Rohingya e outros muçulmanos em Mianmar.

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Em comunicado nesta quinta-feira, o Facebook disse que baniu diversas organizações e figuras de ódio de Mianmar da plataforma.

Por Poppy Elena McPherson

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