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Facebook e Twitter desmantelam campanhas ligadas ao Irã e à Rússia

O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, disse que as contas identificadas na plataforma de sua empresa fazem parte de duas campanhas distintas, a primeira do Irã, com alguns laços com a mídia estatal, e a segunda ligada a fontes que Washington identificou anteriormente como dos serviços de inteligência militar russa.

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(Reuters) - Facebook, Twitter e Alphabet removeram coletivamente centenas de contas ligadas a uma suposta operação de propaganda iraniana na terça-feira, e o Facebook também desmantelou uma segunda campanha que estaria ligada à Rússia.

O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, disse que as contas identificadas na plataforma de sua empresa fazem parte de duas campanhas distintas, a primeira do Irã, com alguns laços com a mídia estatal, e a segunda ligada a fontes que Washington identificou anteriormente como dos serviços de inteligência militar russa.

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Autoridades no Irã, onde é feriado para celebrar o festival muçulmano Eid al-Adha, não estavam imediatamente disponíveis para comentar. Moscou nega repetidamente o uso de hackers ou contas falsas nas redes sociais para influenciar as eleições estrangeiras. A embaixada russa em Washington não respondeu de imediato a um pedido de comentário.

O movimento do Facebook e outros é a mais recente tentativa das gigantes globais de mídia social para se protegerem contra a interferência política em suas plataformas. As medidas foram tomadas em meio a preocupações com as tentativas estrangeiras de perturbar as eleições dos EUA em novembro.

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Os Estados Unidos acusaram 13 russos no início do ano por supostas tentativas de interferir na política dos EUA, mas a mais recente atividade iraniana, denunciada pela empresa de segurança cibernética FireEye, sugere que o problema pode estar mais difundido.

“Isso mostra que não é apenas a Rússia que se envolve nesse tipo de atividade”, disse Lee Foster, analista de operações de informação da FireEye, à Reuters.

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A FireEye disse que a campanha iraniana usou uma rede de sites de notícias falsas e personagens fraudulentos de mídias sociais fraudulentas espalhadas pelo Facebook, Instagram, Twitter, Google Plus e YouTube, para espalhar narrativas de acordo com os interesses de Teerã.

A missão iraniana na Organização das Nações Unidas (ONU) não respondeu a um pedido de comentário.

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A atividade foi dirigida a usuários nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, América Latina e Oriente Médio até este mês, disse Fireye, e incluiu “temas anti-sauditas, anti-israelenses e pró-palestinos”, bem como a defesa de políticas favorável ao Irã, como o acordo nuclear EUA-Irã.

A FireEye disse que a atividade iraniana não parece ser “dedicada” a influenciar as próximas eleições, apesar de alguns das publicações destinadas a usuários dos EUA adotarem “identidades esquerdistas” e tomarem posições contra o presidente Donald Trump.

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Essa atividade “poderia sugerir uma tentativa mais ativa de influenciar o discurso político interno dos EUA” está próxima, disse Foster, mas “nós ainda não vimos isso”.

Por Paresh Dave e Christopher Bing

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