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Fator água seguirá Alckmin até horário político

Reservas atuais do Sistema Cantareira garantem abastecimento só até julho em São Paulo, caso incidência de chuva se mantenha baixa; inserido na agenda da campanha eleitoral, tema perseguirá governador Geraldo Alckmin (PSDB) com perguntas até, pelo menos, as portas do horário eleitoral gratuito; Paulo Skaf levou a Fiesp discutir em seminário a questão da escassez; PT de Alexandre Padilha e PSD de Gilberto Kassab já aproveitam corte no fornecimento em algumas cidades para iniciar ataques; nível do sistema baixou nesta terça-feira para 14,9%; torneiras fechadas podem mudar curso dos votos

Reservas atuais do Sistema Cantareira garantem abastecimento só até julho em São Paulo, caso incidência de chuva se mantenha baixa; inserido na agenda da campanha eleitoral, tema perseguirá governador Geraldo Alckmin (PSDB) com perguntas até, pelo menos, as portas do horário eleitoral gratuito; Paulo Skaf levou a Fiesp discutir em seminário a questão da escassez; PT de Alexandre Padilha e PSD de Gilberto Kassab já aproveitam corte no fornecimento em algumas cidades para iniciar ataques; nível do sistema baixou nesta terça-feira para 14,9%; torneiras fechadas podem mudar curso dos votos (Foto: Felipe L. Goncalves)
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SP 247 – O risco de desabastecimento de água em São Paulo será um dos principais temas das eleições de outubro e perseguirá o governador Geraldo Alckmin (PSDB) com perguntas até no horário eleitoral gratuito. Pré-candidato pelo PMDB, Paulo Skaf levou a Fiesp a realizar um seminário sobre os riscos da escassez. O PT de Alexandre Padilha e o PSD de Gilberto Kassab já aproveitam o corte no fornecimento em algumas cidades para iniciar seus ataques ao candidato à reeleição.

O volume de água armazenado no Sistema Cantareira chegou a 14,9% nesta terça-feira 17, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A falta de chuva e o calor neste início de ano têm feito o nível do reservatório acumular recordes negativos. Desde o dia 9, o armazenamento vem caindo progressivamente, cerca de 0,1 ponto percentual por dia. A situação é a pior desde que o sistema foi criado, na década de 1970.

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O comitê anticrise que monitora o Sistema Cantareira antecipou para julho, mês de Copa do Mundo, a previsão de esgotamento do chamado "volume útil" do manancial. A previsão anterior, feita há cerca de um mês, era de que a água acabaria em agosto, logo após o Mundial. A previsão pessimista mostra que a situação é ainda mais complicada no que diz respeito ao cenário político.

A situação atual também pressiona a Sabesp a investir em equipamentos e tecnologia para captar água do chamado "volume morto" do Cantareira – onde há cerca de 400 bilhões de litros de água que ficam no fundo dos reservatórios. A empresa pretende iniciar o trabalho em maio. O desafio é que essa estratégia nunca foi utilizada antes e qualquer erro coloca muita coisa em risco.

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Para minimizar a crise

Na segunda-feira 10, o bombeamento do sistema teve um corte, passando de 31 mil metros cúbicos por segundo para 27,9 mil litros por segundo. A medida seguiu uma determinação da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee). Para suprir o volume que deixa de ser retirado do Cantareira, a Sabesp informou que utilizará a água de dois reservatórios de abastecimento: o Alto Tietê e o Guarapiranga.

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Também em cumprimento às determinações da ANA e do Daee, a companhia anunciou, no dia 13, a redução de 15,5% no volume repassado para os municípios que compram água por atacado do Sistema Cantareira. Mais de 8,45 milhões de habitantes da Grande São Paulo são abastecidos diretamente pela Sabesp a partir desses reservatórios.

Para minimizar o impacto no fornecimento de água, o governo paulista adotou a campanha de estímulo à redução de consumo, com desconto de 20% na tarifa a quem economizar 30% no gasto mensal da água. Além disso, foi contratado o serviço de semeadura de nuvens para provocar chuvas na região das represas que alimentam o sistema e, dentro de 60 dias, deve entrar em operação o bombeamento da água que fica em pontos mais profundos, considerada de reserva estratégica.

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O Sistema Cantareira é maior reservatório de água de São Paulo e abastece quase 9 milhões de pessoas na região metropolitana da capital.

Com informações da Agência Brasil

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