Federal do ABC terá cota para refugiados nos cursos de graduação
A partir de 2018, a Universidade Federal do ABC (UFABC) irá oferecer 12 das suas 1960 vagas de vestibular em seus cursos de graduação para candidatos refugiados; para pleitear acesso, os candidatos terão de fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018 e a seleção será feita pelo Sistema de Seleção Unificada Sisu.
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SP 247 - Universidade Federal do ABC (UFABC) vai reservar, a partir do ano que vem, 12 vagas nos cursos de graduação aos alunos refugiados. A seleção será via Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Para pleitear acesso, os candidatos terão de fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018. Entre as vagas reservadas, seis serão destinadas a refugiados ou solicitantes de refúgio de baixa renda. Não haverá distinção de nacionalidades, mas a reserva não contempla imigrantes.
Para se matricular, o aluno aprovado terá de apresentar documentação emitida pelo Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), além do comprovante de conclusão do ensino médio ou de formação equivalente. Serão reservadas oito vagas para o curso de bacharelado em ciência e tecnologia, sendo quatro no campus de Santo André e quatro em São Bernardo. As outras quatro vagas são para o bacharelado em ciências humanas que é oferecido em São Bernardo.
Aprovada na reunião do Conselho Universitário na semana passada, a medida ainda depende de publicação para entrar em vigor. No último Sisu, a UFABC ofereceu 1.960 vagas nos dois bacharelados interdisciplinares. Metade das vagas era para candidatos de ampla concorrência, e metade para alunos de escolas públicas, incluindo os autodeclarados pretos, pardos e indígenas).
Pioneirismo em São Carlos
A instituição pioneira em oferecer vagas específicas para os candidatos refugiados é a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) que desde 2009 já recebeu 21 alunos para os cursos de graduação. Destes, três desistiram, cinco se formaram e 13 estão estudando. A maior procura é pelo curso de medicina, seguido pelas engenharias. A maior parte dos refugiados veio da Colômbia, em segundo lugar está a Angola, e em terceiro, o Congo.
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