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Fiat quer evitar ficar no meio de briga PT X PSB

No olho do furacão de uma disputa pela sua paternidade, as obras da montadora Fiat em Pernambuco, um investimento que soma R$ 4 bilhões, serão iniciadas sem festa pela empresa italiana; a razão para evitar a comemoração está no teor político do empreendimento; com a presidente Dilma colocando-se candidata à reeleição em 2014 e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, tentando viabilizar seus planos de lançar-se ao Planalto, a Fiat não quer ficar no meio do tiroteio; será que consegue?

Fiat quer evitar ficar no meio de briga PT X PSB
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PE247 - No olho do furacão de uma disputa pela sua paternidade, as obras da montadora Fiat em Pernambuco, um investimento que soma R$ 4 bilhões, serão iniciadas sem festa pela empresa italiana. A razão para evitar a comemoração está no teor político do empreendimento, um dos maiores em andamento em Pernambuco. Com a presidente Dilma Rousseff (PT) colocando-se candidata à reeleição em 2014 e o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, tentando viabilizar seus planos de lançar-se ao Planalto, a Fiat não quer ficar no meio do tiroteio, segundo a coluna JC Negócios, do Jornal do Commercio.

A ida da montadora para o município pernambucano de Goiana, na Zona da Mata Norte, contou tanto com o apoio do Governo Federal como do Governo Federal. Além da concessão de incentivos fiscais e de infraestrutura, o fator político teve um peso significativo na decisão da montadora. Tanto que os esforços, tanto de uma lado como do outro, serviram de mote político no último encontro entre Dilma e Eduardo, realizado há pouco mais de uma semana, em Serra Talhada, Sertão de Pernambuco.

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Na ocasião, durante o seu discurso, a presidente Dilma elencou uma série de obras, investimentos e projetos – entre eles a implantação da fábrica da montadora no Estado - que contam com o apoio decisivo do Governo Federal. Em meio a isto, Dilma anunciou, ainda, um pacote de R$ 3,1 bilhões destinado a Pernambuco. Em contrapartida ela cobrou “lealdade” aos partidos aliados, o que foi entendido como um recado direto ao governador e sua legenda para que permaneçam na base aliada abandonando os planos de alçar voo rumo ao planalto em 2014.

A discussão em torno de “quem fez o que e quanto” para viabilizar o empreendimento já havia sido empregada politicamente durante a última campanha eleitoral para a Prefeitura do Recife.  Dispostos a mostrar os sucessos de suas respectivas gestões em todos os níveis de governo, as legendas não se apartaram de puxar para si a paternidade da vinda da montadora para o Estado.

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Agora, parece que a situação chegou ao limite. Segundo ao jornalista Paulo Moreira Leita, da IstoÉ, o Governo Federal parece ter desistido de tentar demover Eduardo Campos de seu projeto presidencial. Neste “cruzar de braços”, o Planalto não deverá oferecer cargos, apoio e nem novas verbas sem que antes o governador diga em alto e bom som quais são os seus planos para 2014. Pelo visto, a decisão da Fiat de não se envolver neste imbróglio é a mais acertada para quem apenas deseja tocar os seus negócios.

 

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