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Folha: sem Serra, Aécio abre espaço para Campos

Para o jornal de Otávio Frias, enquanto senador mineiro se debatia com lideranças mais fortes, como em 2010 contra Serra, tinha ao menos um pretexto para não dizer exatamente a que veio; publicação julga ensaios de tucano desapontadores face a desenvoltura do governador de Pernambuco: "não há espaço para dois candidatos fortes de oposição em 2014", diz a publicação

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247 – Um dia após o anúncio de que Aécio Neves vai assumir a liderança do PSDB e, consequentemente, todos os esforços do partido para viabilizar sua candidatura à Presidência em 2014, a Folha de S. Paulo faz um editorial que questiona a capacidade do tucano de enfrentar a popularidade de Dilma. Para o jornal de Otávio Frias, os primeiros ensaios e discursos do tucano têm sido desapontadores, enquanto Eduardo Campos arrebata simpatias. Leia:

Aécio sob pressão

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Apoio do PSDB paulista, enfim, exige que senador defina plataforma para 2014, sob pena de abrir espaço para Eduardo Campos, do PSB

O evento desta segunda-feira do PSDB paulista, para demonstrar apoio ao senador Aécio Neves, atenua a imagem de uma divisão grave no maior partido da oposição. Os tucanos seguem tão unidos -ou desunidos- como têm estado desde que deixaram o governo federal, no início da década passada.

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Desde então, um punhado de caciques disputa e controla as indicações nas eleições majoritárias. A soma de suas personalidades e veleidades entra em atrito constante, e às vezes em franca contradição, com as diretrizes de estabelecer um programa partidário coerente e de privilegiar condutas que se sobreponham ao personalismo.

O que acontece há dois anos nesse minúsculo grupo de comando é o enfraquecimento de um de seus próceres, José Serra.

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Duas derrotas sucessivas -para a Presidência, em 2010, e para a prefeitura paulistana, em 2012- anularam sua capacidade de colocar-se no caminho de Aécio Neves.

O ex-governador paulista tornou-se um incômodo menor no processo de unção do senador mineiro à condição de candidato tucano ao Planalto em 2014. Com a bênção do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do governador Geraldo Alckmin, Aécio deverá assumir o comando da legenda em maio e, a partir daí, desenvolver sua estratégia até a eleição.

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Aécio Neves está sozinho na disputa interna, e esse é o seu maior problema. Enquanto se debatia com lideranças mais fortes, como em 2010 contra Serra, tinha ao menos um pretexto para não dizer exatamente a que veio. Agora o candidato que pretende governar o Brasil, antepondo-se a uma presidente popular que será competitiva no ano que vem, está desafiado a revelar, sem subterfúgios, sua plataforma e sua personalidade.

Os primeiros ensaios e discursos de Aécio Neves têm sido desapontadores. Não se depreende muito bem o que deseja fazer de diferente em relação à administração Dilma Rousseff. Melhorar a operação da Petrobras, emancipar os mais pobres da dependência de bolsas e recursos públicos e aperfeiçoar a gestão federal, tópicos aos quais Aécio se aferra, seriam temas adequados a qualquer candidato, de situação ou de oposição.

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Saber em que se distinguiria a candidatura de Aécio Neves é ainda mais crucial para o PSDB diante da desenvoltura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), nesta aquecida pré-temporada eleitoral. Semidesgarrado do bloco governista, Campos arrebata simpatias em setores da opinião pública e do empresariado usualmente próximos dos tucanos.

Talvez esse veio não seja largo o suficiente para abrigar dois candidatos fortes de oposição em 2014.

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