Fora da lista, Ciro diz que quem errou tem que pagar
Em vídeo divulgado nas redes sociais, o pré-candidato à presidência em 2018 Ciro Gomes (PDT) disse que a ausência de seu nome na lista do ministro Edson Fachin não é mais do que sua obrigação e criticou o “esforço dos piores bandidos da política brasileira de tentar generalizar” a classe política. “Parece que é todo mundo igual, de maneira que para o povão não resta alternativa a não ser aceitar. (…) Isso não é verdade”. O ex-ministro defendeu ainda punições para todos os políticos envolvidos em irregularidades, mas que seja levado em consideração a gravidade do erro. “Todo mundo que errar tem que pagar, mas na sua justa proporção”, disse. Confira o vídeo na íntegra
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Ceará 247 - Ex-ministro e pré-candidato à presidência em 2018, Ciro Gomes comentou o atual cenário político e a ausência de seu nome na lista do ministro Edson Fachin divulgada ontem (11). Em vídeo publicado em suas redes sociais nesta quarta-feira (12), o pedetista diz que isso não é mais que sua obrigação.
“Aliás, é obrigação de todo homem público, de toda mulher que aceite a vida pública como sua vocação, se comportar, respeitar a lei, não mexer no dinheiro dos outros, e isso é o que eu procuro fazer nesses 37 anos de vida pública sem nunca tendo respondido a um inquérito sequer pra ser absolvido”, afirma.
Ciro disse ainda que se sente triste com o atual cenário e, que nesse momento, é preciso separar o joio do trigo político e não se deixar levar pelo “esforço dos piores bandidos da política brasileira de tentar generalizar”. “Parece que é todo mundo igual, de maneira que para o povão não resta outra alternativa a não ser aceitar com o dedo no nariz que a política é mesmo esse ambiente de corrupção, de podridão. Isso não é verdade e é preciso que a gente tenha muito cuidado de não aceitar esse esforço de generalização”.
O ex-governador do Ceará defendeu também que todos os políticos que estejam envolvidos em irregularidades devam pagar pelos seus erros, mas de formas diferentes, conforme a gravidade do caso. “Todo mundo que errar tem que pagar, mas na sua justa proporção. Uma coisa é o presidente do senado pedir vistas de uma medida provisória, achacar uma empreiteira e obrigá-la a dar uma fortuna para encher o seu já riquíssimo bolso. Outra coisa é alguém que cometeu uma falha menor”.
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