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Força Sindical critica governo; Campos silencia

Após o jornal Estado de S.Paulo publicar reportagem na qual aponta que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Palácio do Planalto e a Abin estariam montando um esquema de vigilância no Porto de Suape para monitorar movimentação da Força Sindical e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, os sindicalistas elaboraram nota para criticar o governo federal; já Campos evitou comentar o assunto, que foi classificado pelo Planalto como sendo informação “mentirosa"

Força Sindical critica governo; Campos silencia
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PE247 – Após o jornal o Estado de São Paulo ter publicado nesta quinta-feira (4) uma matéria na qual aponta que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Palácio do Planalto e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) estariam montando um esquema de vigilância no Porto de Suape, como forma de monitorar a movimentação da Força Sindical junto aos portuários por conta da Medida Provisória 595, a MP dos Portos, e dos movimentos políticos do governador de Pernambuco e potencial candidato à Presidência pelo PSB em 2014, Eduardo Campos, a Força Sindical resolveu elaborar uma nota criticando o Governo Federal.  Já Eduardo Campos evitou comentar o assunto, que foi classificado pelo Planalto como sendo informação “mentirosa”.

No texto da nota, a Força Sindical, considera“ inadmissível que um governo oriundo de um Partido que tem como berço o movimento sindical faça uso de práticas conhecidas e utilizadas por órgãos de repressão”. A Força Sindical afirma que não se pode transformar a Abin em um “Big Brother” e que continuará fazendo críticas à política econômica do governo, sobretudo em relação à Medida Provisória 595, a MP dos Portos.

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Vale ressaltar que o GSI já elaborou uma nota dizendo que a informação do Estadão é “mentirosa”. Segundo o comunicado, tanto o GSI como a Abin se exercem suas funções de maneira “institucional” e padronizada”.

Confirma a nota da Força Sindical na íntegra:

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A direção nacional da Força Sindical repudia com veemência a operação denominada “Mosaico”, organizada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão instalado dentro do Palácio do Planalto, e executada pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que tem claro objetivo de intimidar e enquadrar o movimento sindical brasileiro. A informação sobre a operação foi divulgada hoje por meios de comunicação do País.

Não vamos nos calar diante desta nefasta tentativa de utilizar órgãos de espionagem especializada, com viés autoritário, para controlar os movimentos sociais. Vale ressaltar que estas entidades sindicais desempenharam recentemente um importante papel dialogando democraticamente em todas as instâncias de Poderes visando garantir trabalho digno para os trabalhadores portuários.

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É inadmissível que um governo oriundo de um Partido que tem como berço o movimento sindical faça uso de práticas conhecidas e utilizadas por órgãos de repressão, fruto de governos que perseguem e não aceitam que um dos pilares da democracia é o debate de idéias e o reconhecimento do contraditório.

Transformar os críticos em adversários que devem ser perseguidos de forma implacável e aniquilados politicamente é método típico de governos autoritários, que têm ojeriza aos que discordam publicamente da condução de determinadas políticas públicas.

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A Força Sindical reitera que vai continuar seu processo de luta na busca por uma sociedade mais justa, apontando e criticando os erros governamentais – como é o caso da MP dos Portos (Medida Provisória 595) e os equívocos na condução da política econômica – e apoiando quando as ações forem corretas, caso da redução da taxa básica de juros.

Entendemos a preocupação do governo, que teve, a contragosto, de aceitar modificações na MP dos Portos após intensa mobilização e unidade sindical, mas transformar a Abin em um grande “Big Brother” governamental para intimidar e controlar os movimentos sociais é algo inaceitável em um governo democrático.

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